Viúva de Claudinho pede indenização milionária após “desaparecimento” de restos mortais do cantor

Viúva descobriu movimentação por meio das redes sociais

A viúva de Claudinho, da dupla com Buchecha, entrou na Justiça após descobrir que os restos mortais do cantor foram retirados do jazigo perpétuo da família sem autorização. De acordo com o g1, Vanessa Alvez Ferreira pediu uma indenização de R$ 1 milhão ao cemitério Memorial do Carmo, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

O caso foi divulgado na semana passada, quando Vanessa enviou um vídeo ao programa “A Tarde é Sua” afirmando que descobriu a movimentação na ossada do marido após assistir ao vídeo de uma fã nas redes sociais. Ela, então, procurou a administração do cemitério e foi informada que o corpo tinha sido exumado. Quando Claudinho morreu, a gravadora da dupla disponibilizou o espaço para a família do artista.

De acordo com o portal, a viúva do funkeiro pede indenização por danos materiais e morais. Vanessa acrescentou que os restos mortais de Claudinho foram parar em um nicho junto dos ossos de outras pessoas. A exumação, segundo os responsáveis pelo cemitério, aconteceu em 2021, mas ela afirmou que não foi comunicada.

“Me informaram que fizeram a exumação após tentar contato com a família por telegrama. Eles fizeram a exumação e colocaram ele em um ‘nicho especial’. Ele tá junto de seis ou sete restos mortais de outras pessoas. Fiquei muito triste. Por ser um jazigo perpétuo, eles não deveriam abrir”, lamentou.

Assista:

A viúva exige que a Venerável Arquiepiscopal Ordem Terceira da Nossa Senhora do Monte Carmo pague R$ 1 milhão em danos morais e R$ 127 mil em danos materiais, além de devolver os restos mortais de Claudinho para o jazigo 7471. A ação judicial está tramitando na 1º Vara Civil da Ilha do Governador e define o caso como “extremamente grave”.

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“Os restos mortais do cantor não mais se encontravam em seu devido jazigo e sim de outra pessoa, diante de uma realidade perturbadora, que não apenas viola o direito à memória e ao luto, mas também expõe falhas graves no gerenciamento dos espaços cemiteriais”, diz um trecho do processo.

Segundo o g1, a família ainda pediu gratuidade no processo e apresentou uma série de documentos comprovando a impossibilidade de arcar com os custos da ação. O inventário de bens deixados por Claudinho segue em trâmite em uma vara cível. O cantor morreu em 2002, vítima de uma acidente de carro.

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