“365 Dias”: Diretor explica como cenas quentes de sexo foram filmadas e entrega bastidores: “Queríamos que fosse autêntico”

Todo mundo ficou impactado com o novo filme que estreou na Netflix, “365 Dias”, que tem cenas eróticas de sexo, e já foi comparado a “Cinquenta Tons de Cinza”.

O longa segue um chefe da máfia chamado Massimo (Michele Morrone), que tem uma experiência extrema, e vê a imagem de uma jovem mulher (Anna Maria Sieklucka) quando está próximo da morte. Anos depois, ele encontra uma mulher por acaso, a sequestra, e dá a ela 365 dias para se apaixonar por ele.

O mafioso Massimo com Laura. (Foto: Reprodução)

Agora, o diretor de fotografia do filme, Bartek Cierlica, contou como ele filmou as cenas de sexo para elas parecerem tão reais. “Cada cena de sexo no filme é diferente”, contou à Variety. “A relação evolui. Ela começa com medo do desconhecido e tentação. Depois evolui para puro sexo com BDSM, e termina com amor. A principal ideia era criar a tensão crescente entre os dois heróis, começando com o primeiro encontro deles. Nós queríamos que o espectador participasse do jogo que a Laura tenta jogar com Massimo e descobrisse a sexualidade e sensualidade dela junto com ela”, explicou.

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“Nós queríamos que a câmera fosse invisível o máximo possível, queríamos deixá-los atuarem, então realmente, as cenas foram muito, muito longas”, Cierlica afirmou. “Nós criamos a atmosfera mais íntima que conseguimos para os atores. Nós reduzimos a equipe no set para o mínimo. Como [a câmera] era portátil, eu estava seguindo a ação deles e tentando demonstrar sua paixão de uma maneira natural, mas bonita”, relembrou.

O time por trás do filme tentou passar o máximo de realidade possível. “Nós queríamos que o sexo fosse bastante autêntico. Nós queríamos que o espectador ouvisse os sussurros deles, as respirações pesadas, e nós queríamos mostrar o suor, a paixão. Que fosse natural, autêntico, mas não cruzasse a fronteira da pornografia”, concluiu Cierlica.

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Sobre “365 Dias”

O filme é baseado na trilogia de livros da autora Blanka Lipinska. A trama segue Laura Biel (Anna Maria Sieklucka), uma diretora de vendas de um hotel de luxo em Varsóvia. Apesar da carreira de sucesso, a protagonista sente falta de paixão. Por isso, para tentar salvar seu relacionamento, ela planeja uma viagem à Sicília, na Itália, com o namorado e outros amigos. Lá, entretanto, tudo muda.

Em seu aniversário de 29 anos, no segundo dia de viagem, Laura é sequestrada por Massimo Torricelli (Michele Morrone), um jovem que assumiu a máfia italiana após a morte de seu pai. Com um passado marcado por traumas e violência, o criminoso decide fazer Laura se apaixonar por ele em um período de 365 dias — usando toda a sua cartela de métodos eróticos para isso. Assista ao trailer:

Apesar do sucesso entre os fãs de “Cinquenta Tons de Cinza”, o longa ainda levantou um debate polêmico por trazer um caso de Síndrome de Estocolmo, quando uma vítima passa a ter simpatia, admiração ou até amor por seu agressor. Confira algumas reações:

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“Se um mafioso, rico, tatuado, gostoso e masoquista quiser me sequestrar e me dar 365 dias pra eu me apaixonar saiba que sua filha esta pronta”, brincou uma internauta. “365 dias estreia hoje na Netflix. Aqui seguem imagens para te fazer correr para ver o filme”, apontou outra, com várias fotos do filme.

https://twitter.com/MaisaEvelyn/status/1269862474125398016?s=20

“365 dias? Minha filha eu me apaixonei nos primeiros cinco minutos”, afirmou uma usuária do Twitter. “Esse filme 365 dias da Netflix é bizarro, o cara é obcecado por você por 5 anos, te sequestra, te toca sem seu consentimento e te obriga a morar um ano com ele??? Sério que tão romantizando essa m*rda?”, discordou outra.

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https://twitter.com/lorenloredo/status/1270163850390917127?s=20

“Esse filme ‘365 dias’ da Netflix fez minhas personalidades, feminista e safada, entrarem em conflito. Não sei se amo ou se odeio. Meu senhor”, declarou uma espectadora. “Tem um filme na Netflix chamado 365 dias que um mafioso Christian Grey sequestra uma polonesa e dá um ano pra ela se apaixonar por ele. Cara sorridente de boca aberta e suando frio Roteiro 0, Atuação 0, Qualidade 0, romantização de abuso e síndrome de Estocolmo 10, vergonha alheia 1000”, criticou outra.

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Como o longa é baseado em uma trilogia de livros e tem um final deixado em aberto, a expectativa para uma sequência já ficou alta para alguns fãs. No entanto, nada foi confirmado ainda.