[Alerta Spoilers!] Motivo de Capitão América não erguer o Mjolnir em “Vingadores: Era de Ultron” é revelado

[AVISO DE SPOILERS] “Vingadores: Ultimato” teve muitos momentos incríveis, que fizeram os fãs rirem, chorarem, e ficarem satisfeitos com o resultado do filme. No entanto, uma das cenas mais incríveis do filme é quando o Capitão América, Steve Rogers, consegue levantar Mjolnir, o martelo de Thor — honra, até então, que pertencia apenas ao Deus do Trovão. Foi um momento épico, que pegou todo mundo de surpresa… mas, de acordo com os diretores Joe e Anthony Russo, ele poderia ter acontecido antes.

Em conversa durante o podcast Happy Sad Confused, os irmãos Russo foram indagados sobre o motivo do Capitão América não ter levantado o martelo até então — ele já havia tentado em “A Era de Ultron”… e quase conseguiu. A resposta? “Em nossas cabeças, ele sempre foi capaz de ergue-lo”. 

Joe e Anthony explicaram que Steve não sabia que podia levantar o Mjolnir até aquele momento em “A Era de Ultron”. No entanto, quando descobriu a verdade, o herói não quis chatear o amigo. “Naquele momento, o Capitão percebeu que podia levantar o martelo, mas por causa de seu senso de caráter e humildade, e por respeito ao ego de Thor, ele decidiu não fazê-lo”, revelaram. Porém, os diretores acrescentaram que, no fundo, Thor também sabia que Steve era capaz de levantar o Mjolnir. Basicamente, todo mundo sabia, mas ninguém falou sobre o assunto! Kkk

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Como contamos anteriormente, em entrevista à Variety, os roteiristas de “Vingadores: Ultimato”, Stephen McFeely e Christopher Markus, falaram sobre a difícil decisão que tiveram de tomar entre qual dos heróis do filme morreria. De acordo com os escritores, tanto “Vingadores: Guerra Infinita” quanto “Vingadores: Ultimato”, foram concebidos e delineados juntos, o que facilitou o desenvolvimento da história. “Nós não começamos a escrever ‘Guerra Infinita’, até que soubéssemos como ‘Ultimato’ terminaria”, explicou McFeely, acrescentando que a conversa sobre o assunto aconteceu com os diretores e  produtores. “Eu não sei se finanças ou atores tiveram alguma coisa a ver com [a decisão]. O que nós tentamos fazer, é pensar no que é melhor para os personagens”, garantiu. Infelizmente, a história os levou até às mortes de Tony Stark e Viúva Negra. “Eles cometem o maior sacrifício, e esse é o fim de suas jornadas”, explicou.

(Foto: Divulgação)

Markus também refletiu sobre por que o público gostou tanto dos dois filmes: “Eu acho que, parte do motivo das pessoas estarem achando [o desfecho] tão satisfatório emocionalmente, é porque esses personagens trilharam toda uma jornada durante o curso da saga de 22 filmes, e essa jornada pedia um fim”. Ele comparou o caso a outra franquia de sucesso, do espião inglês 007. “Não é uma situação na qual você pode fazer um filme do James Bond a cada dois anos, na qual você quer que ele continue tendo histórias, porque é isso o que ele faz. Essas pessoas começaram em um determinado lugar, no qual tinham problemas que precisavam ser solucionados, e evoluíram para um ponto de conclusão. Então, realmente é o final certo para eles”.

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O roteirista ainda falou sobre o fim de dois personagens muito queridos pelo público, o Homem de Ferro e o Capitão América. “Eu acho que se nós tivéssemos deixado o Tony vivo, ou se nós tivéssemos matado o Capitão América, teria soado falso”, concluiu Markus.