A atriz Fefe Schneider presenciou momentos bizarros no set do novo filme que conta a história dos Mamonas Assassinas, “O Impossível Não Existe”. A jovem, que foi escalada para dar vida a uma das namoradas do vocalista Dinho, revelou ao Notícias da TV, em uma entrevista divulgada nesta segunda-feira (26), que a equipe sentiu a presença dos músicos enquanto gravava o longa.
“Foi muito louco, tiveram vários casos bizarros e coisas estranhas que aconteceram no set”, relembrou a influenciadora. “Graças a Deus, eu não vi nenhum espírito, nem nada do tipo, porque eu gosto de falar sobre essas coisas, mas quando elas aparecem para mim – e, de fato, isso acontece com certa frequência – eu odeio, odeio”, acrescentou.
A produção fará um apanhado de fatos importantes da vida dos artistas que marcaram o Brasil e morreram em um trágico acidente aéreo, em 1996. Fefe, que tem 21 anos e nasceu seis anos após a fatalidade, relatou que sabia da dificuldade de mexer em um passado doloroso. “Aconteciam várias coisas. Por exemplo, a luz ficava piscando em cima da Brasília amarela enquanto a luz do local inteiro tinha acabado. Teve uma hora que os meninos estavam tocando e começou a chover do nada, a luz acabou, e só voltou quando a música acabou”, continuou.
Outras experiências também assustaram a equipe: “Teve outra vez que a luz acabou, e continuou apenas a energia da bateria, da guitarra e do microfone, enquanto nada estava funcionando. Ali, nós pensamos: ‘Eles já entenderam que a gente está fazendo um filme sobre eles, então tomara que eles estejam gostando'”.
Schneider não chegou a vivenciar o sucesso da banda, mas comemorou ser uma das responsáveis por apresentar os artistas para a nova geração. “A minha geração não pegou, não ouviu as músicas deles como se fosse atualmente, sabe? Minha geração vai poder ver quem foram os Mamonas Assassinas, os ícones que eles foram. Fazer parte disso foi muito emocionante”, pontuou.
Segundo a atriz, as famílias de Dinho, Bento Hinoto, Samuel Reoli, Júlio Rasec e Sérgio Reoli participaram ativamente da produção. “A gente não chegou do nada, resolveu fazer um filme e pegou os direitos autorais. O primo do Dinho estava lá, a mãe, o pai, todo mundo estava bem presente, então isso fez muita diferença para criar e fazer o filme em si”, garantiu.
Ela concluiu: “Quando a gente fala de tragédia, tem sempre que ser muito delicado e cuidadoso. Eu acho que, se não tivesse o apoio da família, seria muito diferente, porque [ficaríamos questionando] qual é a linha tênue, onde podemos pode chegar, do que podemos falar, e como poderia ser feito. O roteiro foi escrito junto com a família, tudo foi aprovado por eles. Então, um medo que a gente tinha era de a família não gostar ou algo do tipo, mas é um projeto que veio muito deles”.
“Mamonas Assassinas – O Impossível Não Existe” ainda não tem data de lançamento, mas está previsto para 2024.