Carla Diaz revela ter ficado “ansiosa” nas filmagens de filmes sobre caso Richthofen e conta o que fez para diminuir a tensão: “Tive que abstrair qualquer julgamento”

Que baita desafio… Estrela de um dos futuros lançamentos mais polêmicos e aguardados, Carla Diaz revelou que nunca quis abrir mão de seu papel. A atriz viverá Suzane von Richthofen em “A menina que matou os pais” e “O menino que matou meus pais”, obras que trarão uma adaptação cinematográfica do emblemático caso que abalou o país em 2002. Apesar das críticas e da rotina desgastante ao interpretar tal personagem, ela aprendeu a conviver com isso.

Em entrevista à jornalista Patrícia Kogut, Carla contou como foi complicado dar vida à Suzanne. “Aprendi a lidar com as cenas psicologicamente fortes. É claro que fiquei ansiosa em muitos momentos, já que nunca tinha feito nada com uma carga emocional tão pesada, ainda mais por se tratar de uma história real”, declarou a atriz.

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Mesmo tendo que encarar tantas sequências intensas nas gravações, ela conseguiu encontrar uma maneira para não se abalar completamente. “Conseguia me desligar ao fim de cada dia de filmagem. Foi como qualquer emprego que tem dias ruins e bons”, opinou. Ao mesmo tempo, Carla enxergou isso como uma nova possibilidade de se superar em sua carreira.

Carla Diaz será Suzane von Richthofen no cinema. (Foto: Júlio Kohl/Divulgação)

Dentre os fatores que a motivaram a seguir no papel, estão não só a relevância da história, como também o compromisso em sua produção. “As pessoas envolvidas são muitos sérias e tudo foi feito com responsabilidade. Além do mais, todo ator quer fazer um trabalho que o tire da zona de conforto e que ganhe destaque. Como esse crime é um caso emblemático no país, a produção vem gerando uma expectativa grande”, explicou Diaz.

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Para ela, outro ponto que também foi estimulante foi “a forma inovadora como [a ideia] foi concebida”, que “também me conquistou desde o início”. O caso Richthofen será abordado em dois longas: “A menina que matou os pais” e “O menino que matou meus pais”. Em cada um, teremos uma visão diferente sobre os fatos que se sucederam acerca do crime, do ponto de vista dos irmãos Cravinhos, e do de Suzanne, respectivamente. Genial, hein?

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Ter de apresentar duas mentalidades em cena também não foi tarefa fácil, mas nossa eterna Khadija de “O Clone” soube lidar bem com isso. “Em cada um dos filmes ela é mostrada como uma personagem completamente diferente. E, como eles foram rodados simultaneamente, precisei me preparar para fazer essa transição psicológica rápida de uma cena para outra. Para isso, tive que abstrair qualquer julgamento sobre ela (Suzane). Foi difícil, pois, assim como qualquer pessoa, também fiquei muito chocada com o caso”, recordou a artista.

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Em anúncio no ano passado, o diretor do longa, Maurício Eça (“Apneia” e franquia “Carrossel”), afirmou que o filme seria um “thriller psicológico de suspense”, com “detalhes e discussões nunca antes debatidos sobre o caso”. Para concretizar esse plano ambicioso, os roteiros levam a assinatura da dupla formada pela criminóloga e escritora Ilana Casoy e pelo escritor Raphael Montes – autores de “Bom Dia, Verônica”, que será adaptado para uma série da Netflix, que também estreia em 2020.

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“A menina que matou os pais” e “O menino que matou meus pais” tem previsão de estreia para o primeiro semestre de 2020. Apesar de todas as polêmicas por se tratar de um caso tão chocante, temos certeza de que seu impacto será tão grande como o de produções estrangeiras da mesma temática. E mal podemos esperar para conferir isso nas telonas!