O longa “É Assim Que Acaba” tem sido alvo de controvérsia depois que fãs acusaram o elenco de romantizar a violência doméstica durante a turnê de divulgação da produção.
Nas redes sociais, internautas apontaram que a divulgação do filme teria se concentrado na amizade feminina e em “designs de roupas florais”, em vez dos temas mais sérios da história de Lilly Bloom (Blake Lively), como relacionamentos tóxicos e agressão.
This is how Blake Lively is promoting her movie about escaping an abusive relationship and breaking the cycle of the abuse…
Unhinged and tone deaf.
This isn’t Barbie! pic.twitter.com/ZM7HlGyrpE
— Gabriel Divina (@GabrielDivina2) August 13, 2024
Em vista das críticas, o diretor e ator Justin Baldoni se manifestou. Em conversa com a Associated Press, o ator refletiu: “Acho que eles têm todo o direito a essa opinião. E faz todo o sentido por que eles se sentiriam assim. Quero dizer, vivemos em uma cultura onde, infelizmente, muitas coisas são glorificadas. E estamos lutando por atenção – somos uma economia de atenção e estamos em um mundo caça-clique e todo mundo está tentando descobrir como chamar a atenção. Olhe para o ciclo de notícias, ele está em toda parte ao nosso redor”.
O ator continuou, destacando que se sensibiliza com pessoas que passaram por situações do tipo na vida real. “Então, faz todo o sentido que as pessoas se sintam assim. Além disso, se alguém teve essa experiência na vida real, posso imaginar como seria difícil imaginar sua experiência em um romance. Para eles, eu apenas diria que fomos muito intencionais na produção deste filme”, concluiu.
Em meio à controvérsia, Blake Lively chegou a compartilhar recursos para auxiliar vítimas de violência doméstica em suas redes sociais, enquanto agradecia aos fãs por terem visto o filme no fim de semana de estreia.