Bella Swan pode ter estado “incondicionalmente e irrevogavelmente apaixonada” por Edward Cullen, mas se Kristen Stewart estivesse no lugar dela, a atriz teria chutado o vampirão para escanteio. A estrela da saga “Crepúsculo” analisou o relacionamento dos protagonistas durante uma participação no podcast “Not Skinny But Not Fat” desta terça-feira (26), e deu sua opinião sincera sobre o personagem interpretado por Robert Pattinson.
No papo com a apresentadora Amanda Hirsch, Kristen confessou sentir grande carinho pela mocinha e até defendeu Bella quando a host brincou que “não gostava dela”. “Não gostamos dela? Uau. Ei, é melhor você ter cuidado. Não sei se você sabe com quem está falando agora”, brincou.
Hirsch, então, explicou que Bella parecia desesperada pelo vampiro. Mesmo assim, a atriz reforçou: “Ele estava tentando controlar se ela fazia ou não escolhas por si mesma. Eu teria terminado com ele imediatamente”.
Em seguida, ela relembrou que, no início da saga, Edward não queria transformar Bella em uma integrante dos Cullen. “Quero dizer, se eu dissesse, ‘Ei, quero tentar isso’, e ele dissesse, ‘Não, isso é só para mim’, eu diria, ‘Bem, isso também é só para mim. Minha vida inteira. Sem você’. Eu entendo esse tipo de proteção, mas você tem que deixar uma garota fazer suas próprias escolhas”, acrescentou Stewart. Escute o papo completo, em inglês, abaixo:
Kristen interpretou Bella Swan em cinco filmes de “Crepúsculo” que arrecadaram, juntos, US$ 3,3 bilhões em todo o mundo. Durante uma entrevista recente para a Rolling Stone, Stewart lembrou como foi criticada por sua atuação nos longas. Ela enfatizou que manteve sua interpretação de Bella fiel à série de livros mesmo que alguns executivos quisessem que a personagem fosse mais alegre. “O estúdio estava tentando fazer um filme para crianças. Eles não queriam o que realmente era o livro. Quando diabos [Bella e Edward] estão sorrindo, alguma vez?”, reclamou.
A atriz também comentou sobre a saga em uma conversa com a Variety em janeiro, e declarou ter percebido detalhes significativos na história anos após as gravações. “Só consigo ver agora”, disse Stewart. “É um filme tão gay. Quero dizer, Jesus Cristo, Taylor [Lautner], Rob e eu, e isso é tão escondido e não está certo. Quero dizer, uma mulher mórmon escreveu este livro. É tudo uma questão de opressão, de querer o que vai destruir você. Essa é uma inclinação muito gótica e gay que eu adoro”, finalizou.