A escritora best-seller Alexandra Fröhlich, de 58 anos, foi encontrada morta em sua casa flutuante no rio Elba, em Hamburgo. De acordo com informações divulgadas pelo The Guardian, a polícia local abriu uma investigação de homicídio após evidências indicarem que a autora foi vítima de um ataque violento.
Fröhlich, que ficou conhecida por seus romances de humor ácido e criticas sociais, foi encontrada sem vida na manhã da última terça-feira (22). A publicação revelou que o filho da escritora foi quem descobriu o corpo, em uma residência flutuante de cor cereja, localizada no distrito de Moorfleet, no leste da cidade. As autoridades acreditam que a morte tenha ocorrido entre meia-noite e 5h30 da manhã.
“De acordo com as informações atuais, parentes encontraram a mulher de 58 anos sem vida em sua casa flutuante e alertaram os bombeiros, que só puderam confirmar a morte da mulher“, disse um porta-voz da polícia, segundo o site. As investigações apontam que Fröhlich morreu em consequência da violência, embora detalhes específicos não tenham sido revelados.
Fontes afirmaram que a escritora foi baleada. Buscas foram feitas na área ao redor da casa, inclusive no rio Elba, levantando suspeitas de que a arma do crime possa ter sido descartada na água. As autoridades pediram a colaboração de testemunhas que possam ter visto qualquer movimento suspeito no local durante a madrugada.
Fröhlich iniciou sua carreira como jornalista na Ucrânia, onde fundou uma revista feminina em Kiev, antes de retornar à Alemanha para atuar como freelancer em publicações como a Stern. Em 2012, ela estreou na literatura com o livro “Minha Sogra Russa e Outras Catástrofes”, inspirado em sua experiência pessoal. A autora também se destacou no gênero policial com obras como “A Morte é uma Certeza” (2016) e “Esqueletos no Armário” (2019).
Bestseller-Autorin Alexandra Fröhlich durch massive Gewalteinwirkung ums Leben gekommen https://t.co/aekTo56yht pic.twitter.com/4R7HuNmy5h
— WELT (@welt) April 27, 2025
Por enquanto, a polícia mantém a investigação sob sigilo, e ainda não se sabe se o autor do crime seria alguém próximo à vítima. “Dada a investigação em andamento, nenhuma informação adicional pode ser fornecida neste momento“, afirmou o porta-voz.
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