Nesta quinta-feira (1º), um brasileiro foi preso por tentar disparar uma pistola à queima-roupa contra a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, enquanto ela cumprimentava um grupo de apoiadores em frente à sua casa, no bairro da Recoleta, em Buenos Aires. A polícia local identificou o suspeito como Fernando Andres Sabag Montiel, de 35 anos.
Canais de TV e pessoas que estavam no momento captaram as imagens que mostram a política saindo do seu carro e chegando próximo a uma multidão. De repente, um homem puxa a pistola e Cristina tenta se defender abaixando a cabeça. Rapidamente, os guarda-costas dela identificam o rapaz agressor e o cercam, com a ajuda dos manifestantes que estavam no local. Assista ao incidente de diversos ângulos abaixo:
BRASILEIRO TENTA MATAR CRISTINA KIRCHNER
Fernando Andres Sabag Montiel, brasileiro de 35 anos, apontou uma arma para a cabeça da vice-presidenta da Argentina e atirou, mas o disparo falhou. Kirchner participava de uma vigília com seus apoiadores. pic.twitter.com/1gUFHDqFOS
— Martha Raquel (@MarthaRaquel_) September 2, 2022
https://twitter.com/sitevolts/status/1565509007036628992?s=20&t=Ckl4xXDcxfpbEAgc8XyE9g
La imagen del intento de atentado contra Cristina Kirchner. pic.twitter.com/P08PhWXLWy
— Sergio Villone (@sergioVillone) September 2, 2022
De acordo com a emissora C5N, a arma teria falhado. O ministro nacional da segurança, Aníbal Fernández, confirmou que o homem estava com uma pistola 3.8, mas não conseguiu realizar o disparo. Fernández ainda afirmou que o brasileiro foi preso em março deste ano por porte ilegal de arma na Argentina.
Há cerca de uma semana, a residência da vice-presidente virou ponto de manifestação contra e a favor ela. Os protestos começaram depois que Christina foi acusada de chefiar um esquema associação ilícita e fraude quando foi presidente do país. O promotor Diego Luciani pediu 12 anos de prisão e solicitou que a política fique impossibilitada de concorrer a cargos públicos para o resto de sua vida. Além disso, ele também demandou a devolução de 5,3 bilhões de pesos (R$200 milhões) aos cofres públicos.