Nesta quarta-feira (31), um homem foi preso na Pensilvânia, nos Estados Unidos, por matar o próprio pai e postar um vídeo nas redes sociais no qual exibe a cabeça decapitada da vítima. De acordo com NBC News, Justin Mohn, de 32 anos, é acusado de assassinato, abuso de cadáver e posse de um instrumento de crime com intenção relacionada à morte de seu pai, Michael Mohn, de 68 anos.
Na gravação, Justin usava luvas de borracha enquanto segurava a cabeça decepada de seu pai, primeiro em um saco plástico e depois em uma panela. Ele também reclamou da administração do presidente Joe Biden, da crise de fronteira com o México, e chegou a chamar Michael de “traidor”. Além disso, o homem ainda se declarou o novo presidente norte-americano interino sob lei marcial.
O vídeo circulou por algumas horas e chegou a ter cinco mil visualizações. Em nota, o YouTube declarou que tirou do ar a filmagem por violar “políticas rígidas que proíbem a violência gráfica e o extremismo violento”. A mãe de Justin, Denise Mohn, descobriu o corpo de seu marido e chamou a polícia por volta das 19h do dia 30 de janeiro. Em depoimento, ela afirmou que havia saído de casa às 14h. Ao retornar para a residência, cinco horas depois, Denise encontrou o seu filho desaparecido. O carro registrado no nome de Michael não estava mais na garagem.
No momento em que os policiais chegaram ao local, eles acharam o corpo no banheiro com a cabeça decepada e uma “grande quantidade de sangue ao redor”. Um facão e uma faca de cozinha estavam na banheira. As autoridades também encontraram no quarto próximo ao banheiro a cabeça da vítima em um saco plástico, dentro de uma panela. Em um outro cômodo foram encontradas luvas de borracha transparente semelhantes às que Mohn usou no vídeo publicado.
Ao usar a localização de seu celular, a polícia descobriu que Mohn estava a aproximadamente 160 quilômetros de distância da cena do crime, em Fort Indianatown Gap. O carro desaparecido estava estacionado em frente à Base da Guarda Nacional, onde o filho pulou uma cerca e entrou no local. Justin foi indiciado e sua próxima audiência está marcada para 8 de fevereiro.
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