Jovem morre eletrocutada na Itália ao ligar para amiga durante banho; saiba detalhes

Maria Antonietta Cutillo, de apenas 16 anos, não sobreviveu à tragédia

A cidade de Montefalcione, no sul da Itália, foi marcada por uma grande tragédia nesta semana. Uma jovem morreu eletrocutada enquanto tomava banho na última terça-feira (2). Maria Antonietta Cutillo tinha apenas 16 anos.

Segundo o jornal italiano Corriere del Mezzogiorno, a adolescente estava sozinha em casa no momento do acidente. Maria Antonietta estava na banheira quando decidiu falar com uma amiga pelo telefone. A suspeita é de que seu celular estava carregando durante o banho, até que teria escorregado da mão da jovem e caído direto na água, provocando um intenso curto-circuito.

A suspeita é que a jovem carregava o celular quando o derrubou na banheira. (Foto: Reprodução/Facebook)

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Após o choque, a jovem gritou muito e preocupou sua amiga, que estava do outro lado da linha. Foi justamente essa amiga quem chamou o serviço de emergência, aflita sem saber o que aconteceu e o porquê da ligação cair. Quando os pais de Antonietta chegaram em casa, já não havia mais o que fazer… Os paramédicos constataram que a garota não havia resistido ao curto-circuito.

O corpo dela foi encaminhado ao necrotério do Hospital Moscati di Avellino, na mesma província. A publicação pontuou que um detalhe da necropsia também chamou atenção: a mão da jovem ficou escura de tantas queimaduras por conta do choque elétrico. A notícia da morte de Cutillo abalou muito a comunidade em que ela vivia. A família da garota é bastante conhecida no local, já que seu pai é dono de um comércio na cidade.

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Professores, pais e alunos da escola em que Maria Antonietta estudava também ficaram chocados. A jovem foi homenageada com um minuto de silêncio na frente da instituição, enquanto colegas levaram orquídeas e lírios em sua memória. A adolescente, descrita como a “menina que todos gostariam de ter como filha”, tinha o sonho de ser chef de cozinha.

“Era uma menina iluminada, estudiosa e cheia de humanidade”, contou Assunta Muollo, professora de matemática, à agência ANSA. “Ela mesma brincava sobre aspirar a se tornar uma chefe estrelada. Neste momento de dor indescritível e desespero total, nos achegamos à família”, disse ela em lágrimas.

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