Mãe de Luigi Mangione, acusado de assassinar CEO, procurou polícia para relatar desaparecimento do filho um mês antes do crime

Ele foi preso na Pensilvânia, dias após assassinato de CEO

Luigi Mangione, identificado como o principal suspeito no assassinato de Brian Thompson, CEO da seguradora UnitedHealthcare, foi dado como desaparecido por sua família cerca de um mês antes do crime. Segundo a NBC News, sua mãe, Kathleen Mangione, chegou a registrar um boletim de ocorrência relatando o desaparecimento do filho em 18 de novembro, em São Francisco.

No documento obtido pelo canal norte-americano, consta que Kathleen registrou um “boletim de ocorrência” em São Francisco no dia 18 de novembro, semanas antes do jovem ser preso e acusado do assassinato.

A mãe disse à polícia que havia falado com Luigi pela última vez em 1º de julho e que ele trabalhava para TrueCar, um site de varejo de automóveis. Contudo, durante a apuração do suposto desaparecimento, a polícia constatou que o empreendimento citado pela mãe estava “fechado permanentemente” e o que o “número principal foi desligado”. A polícia apontou, ainda, que “Kathleen não sabia os lugares que Luigi frequentava”.

Luigi Mangione gritou para a imprensa durante a prisão. (Foto: Getty)

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Família se pronuncia

Após a prisão de Luigi em 9 de dezembro, seus familiares se pronunciaram publicamente. Nino Mangione, primo do suspeito, publicou uma declaração nas redes sociais expressando o choque da família com a situação.

Só sabemos o que lemos na mídia. Nossa família está chocada e devastada com a prisão de Luigi. Oferecemos nossas orações à família de Brian Thompson e pedimos às pessoas que orem por todos os envolvidos”, disse. “Estamos arrasados com a notícia”, completou.

Confira:

A família Mangione é influente em Baltimore, conhecida por administrar o Hayfields Country Club, a casa de repouso Lorien Health Services e uma estação de rádio conservadora.

O advogado dos Mangiones, David B. Irwin, também se manifestou. Em comunicado ao TMZ, ele observou que os parentes do rapaz estão acompanhando o caso por meio da mídia e “não sabem de todos os fatos”. Ele destacou, ainda, que todos “o amam e desejam a ele o melhor”.

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Luigi Mangione, de 26 anos, foi detido em um McDonald’s na cidade de Altoona, Pensilvânia, dias após o assassinato. O crime aconteceu em 5 de dezembro, em Nova York, quando Brian Thompson foi alvejado em frente ao Hilton Midtown, onde participava de uma conferência. O atirador, mascarado e encapuzado, fugiu de bicicleta para o Central Park.

No momento da prisão, Mangione portava uma arma de fabricação caseira, identidades falsas, incluindo uma usada para se hospedar em um albergue, e um manifesto de três páginas com críticas à indústria de seguros de saúde nos EUA.

Além de enfrentar acusações de homicídio em Nova York, Luigi foi indiciado na Pensilvânia por porte ilegal de arma e falsificação. Apesar disso, seu advogado, Thomas Dickey, afirmou que ele se declarará inocente de ambas as acusações.

“Não vi nenhuma evidência de que ele seja o atirador. Lembre-se, e isso não é apenas uma coisa pequena: um conceito fundamental da Justiça norte-americana é a presunção de inocência até que sua culpa seja provada além de qualquer dúvida razoável. E não vi nenhuma evidência neste momento”, declarou. A investigação segue em curso.

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