Uma história bem curiosa e desconfortável aconteceu com uma mãe de 41 anos em Wrexham, País de Gales. Por conta de altos barulhos sexuais vindo de sua casa, Kristin Morgan foi multada em 300 libras, o equivalente a R$ 1.700 reais. Segundo o jornal Daily Mail, os vizinhos da galesa foram obrigados a escutar os sons desrespeitosos que “soavam como um filme pornô” por 4 meses seguidos e após algumas tentativas frustradas de conversa com a moça, decidiram levar o caso ao tribunal.
A história, entretanto, guardava uma reviravolta… Kristin admitiu que os barulhos realmente vinham de seu apartamento, mas que a culpa era de seu próprio filho, Aled, de 23 anos, e da namorada. Em tribunal, o menino afirmou que a situação havia se transformado em um “pesadelo” para a família e que não pretendia incomodar ninguém.
Os vizinhos ainda contaram que reclamaram diversas vezes com o conselho, já que o barulho estava acontecendo durante o lockdown, o que tornou toda a situação ainda mais delicada e chata. Entretanto, mesmo com os avisos, a família não tomou nenhuma providência. Assim, eles esperam que “o tribunal ponha um fim a tudo”. “Não concordamos com o que aconteceu, mas não há mais nada a dizer sobre isso”, apontou a mãe denunciada.
A promotora Louise Edwards, do Conselho de Borough do Condado de Wrexham, revelou que os vizinhos tinham várias gravações dos barulhos como prova. “Os vizinhos sofreram incômodos sonoros por um período inaceitável, que eles descreveram como uma experiência horrível que afetou sua saúde. Eles não se sentem mais felizes em sua própria casa, se sentem no limite”, declarou Edwards.
Na audiência do Tribunal de Magistrados de Wrexham, Morgan admitiu quatro crimes – todos ligados ao não cumprimento de um aviso exigindo que parasse o ruído “criado por vocalizações claramente audíveis relacionadas a sexo e conversas altas tarde da noite e início da manhã“. A mãe de Aled declarou que pretende instalar materiais de isolamento acústico no quarto do filho, para cessar qualquer problema. Que situação, hein!?
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