Médicos retiram lâmpada do ânus de paciente na Colômbia; raio-x surpreendente cai na web

O paciente, de 53 anos, contou por que escondeu a situação dos médicos

Um homem de 53 anos foi parar no hospital após sentir muita dor no ânus. A princípio, os médicos não sabiam do que se tratava a situação, até que os exames trouxeram a resposta: ele estava com uma lâmpada presa em seu reto. O caso aconteceu na Colômbia e foi registrado por um médico nas redes sociais.

Segundo veículos locais, o paciente, que já estava sofrendo há três dias, só procurou ajuda médica quando a dor ficou muito intensa. Foi só com uma radiografia que os profissionais conseguiram entender do que se tratava, ao verem a lâmpada presa no ânus dele. De acordo com o homem, que teve sua identidade preservada, ele não revelou o que era e nem foi ao hospital antes por medo de que sua esposa descobrisse o que havia acontecido.

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“[O objeto] não era palpável ao toque retal. Material de corpo estranho”, relatou o gastroenterologista Julian Pylori, que divulgou o raio-x no Twitter. Segundo a TV Azteca, a lâmpada estava na altura do ânus e as consequências poderiam ser piores ao paciente, já que ele demorou tanto tempo para ser consultado. A emissora mexicana afirmou que, por sorte, o objeto era de plástico. Assim, a lâmpada não estourou dentro do corpo do homem e pôde ser removida pelos médicos. Veja a foto:

O raio-x com a lâmpada presa no ânus chamou atenção. (Foto: Reprodução/Twitter/Julian Pylori)

Na web, outros especialistas também reagiram à situação. “Perdão, estou sem ideias brilhantes”, brincou o médico Keith Siau, do Reino Unido. Dr Ikram Tirmizi, gastroenterologista do Paquistão, também comentou uma possível solução. “Parece uma lâmpada elétrica. A sucção pode ser aplicada como também é aplicada por obstetras durante um parto normal”, escreveu.

A doutora Alice Murray, especializada em cirurgia colorretal pela Universidade de Columbia, falou sobre o assunto ao jornal Metro e contou a ampla gama de itens já encontrados presos nas partes traseiras de alguns pacientes. “[Já vimos] garrafas de vinho, latas de desodorante, trilho de cortina de chuveiro, chaves, uma cobra de brinquedo de plástico, um Esquilo da Mongólia [animal] e, é claro, brinquedos sexuais”, afirmou.

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A médica também falou sobre como é feita a remoção. “Quando os pacientes chegam, às vezes é simples de lidar… requer um pouquinho de perseverança na sala de emergência, com muitos lubrificantes, alguns instrumentos básicos para segurar o objeto e gentilmente puxá-lo para fora. Somos muito cuidadosos para não prejudicar os tão importantes esfíncteres anais. Se estiver realmente complicado, nós talvez tenhamos de fazer isso em um ambiente mais seguro na sala de cirurgia, com o paciente sedado ou anestesiado, e com total relaxamento dos esfíncteres”, declarou ela. Contudo, em casos ainda mais graves, é necessário um procedimento cirúrgico para realizar a retirada.

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