Hugo Gloss

Mulher é barrada em aeroporto dos EUA com fezes de girafa, e motivo inusitado choca autoridades

Fezes de girafa

Fezes de girafa

Parece mentira, mas aconteceu mesmo! Recentemente, uma mulher foi barrada com fezes de girafa na alfândega do Aeroporto Internacional de Minneapolis, nos Estados Unidos. Segundo as informações divulgadas pelo Serviço de Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP), ela estava chegando do Quênia, onde coletou o material. O motivo inusitado, entretanto, surpreendeu as autoridades: ela queria fazer um colar! O caso foi registrado em 29 de setembro, e divulgado nesta quinta-feira (5).

A passageira declarou as fezes quando chegou ao território norte-americano. Enquanto era interrogada por especialistas em agricultura da alfândega, a passageira contou que comprou as fezes e pretendia “fazer um colar”. Ela ainda revelou que já havia usado fezes de alce para decorar sua casa, no estado de Iowa.

Na declaração, LaFonda D. Sutton-Burke, diretora do CBP, alertou a população sobre os “perigos reais” do ato. “Há um perigo real em trazer matéria fecal para os EUA. Se essa pessoa tivesse entrado nos EUA e não tivesse declarado esses itens, há uma grande possibilidade dela ter contraído uma doença por causa dessas joias e desenvolvido sérios problemas de saúde”, explicou.

Mulher tentou entrar com fezes de girafa. (Foto: Divulgação/ U.S. Customs and Border Protection)

A passageira só não vai ser indiciada por entrar com as fezes no país, porque declarou o que estava na bagagem e entregou a caixa aos funcionários da alfândega. Caso ela tivesse tentado esconder o material e fosse descoberta, poderia pagar uma multa com valores entre US$ 300 e US$ 1 mil. Os excrementos foram destruídos por esterilização a vapor, seguindo todo o protocolo de destruição do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda).

“Os especialistas em agricultura da CBP mitigam a ameaça de pragas, doenças e contaminantes não nativos que entram nos Estados Unidos. Eles têm amplo treinamento e experiência em ciências biológicas e agrícolas, inspecionam viajantes e cargas que chegam por via aérea, terrestre e portos marítimos”, disse Augustine Moore, Diretor do Porto da Área da CBP em Minnesota.

Fezes de animais ruminantes exigem uma Licença de Serviços Veterinários para entrada em solo norte-americano. Enquanto isso, a agência reiterou que o Quênia é afetado pela peste suína africana, a peste suína clássica, a doença de Newcastle, a febre aftosa e a doença vesiculosa.

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