Imagens de uma mulher escalando uma pirâmide maia, no México, viralizaram nas redes sociais. No vídeo, postado nesta segunda-feira (21), a moça – que não foi identificada – aparece subindo os degraus do monumento de Chichén Itzá, um local histórico em Yucatán. O lugar é considerado um patrimônio mundial pela Unesco.
“Isso é tão desrespeitoso. Não mexa com meu povo mexicano“, escreveu a conta que publicou o momento. No registro, a infratora é seguida por um segurança do local, que, aparentemente, pede para ela descer. Debochada, ela aparece dançando para o rapaz, mas, eventualmente, obedece a ordem. Quando chega ao solo, a mulher é recebida por uma enxurrada de xingamentos do resto do público. Entre os gritos, a multidão pedia para ela ser presa. “Cadeia“, “prisão“, “fora“, eram algumas das palavras proferidas. Além disso, algumas pessoas ainda jogaram água na turista e a empurraram. Veja a cena:
@angelalopeze this is so disrespectful… don’t mess with my Mexican people 🇲🇽 #chichenitza #disrespectful #mayanpyramid #vacation #crazy #viral ♬ original sound – ang
Um outro usuário também compartilhou, de outro ângulo, a cena. Na publicação, é possível ver algumas pessoas tentando agredir a turista. “Conseguiram descer a mulher que obstruiu a lei escalando a pirâmide de Chichen-Itza. Ela foi presa e vaiada“, escreveu o internauta. Confira:
Logran bajar a Mujer que se subió a la Piramide en Chichen-Itza obstruyendo la ley, es detenida y la abuchean😱. pic.twitter.com/g0Cxoc9Q9V
— Fernando Salvador (@ferchavagilmx) November 21, 2022
Depois que a cena viralizou, o Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH) se pronunciou. Segundo o jornal O Globo, em comunicado, a organização pontuou que o templo não sofreu nenhum dano. Ainda de acordo com a publicação, a detratora foi direcionada ao Ministério da Segurança Pública. O órgão, por sua vez, deve aplicar as sanções administrativas correspondentes ao delito.
De acordo com a lei federal mexicana que regula a visitação a monumentos e áreas arqueológicas, artísticas e históricas, quem violar ou profanar tais áreas está sujeito a multa de até 50.000 pesos (R$ 13.897,00).