Mulher que morreu em acidente de avião foi adotada aos 40 anos por família que perdeu outra filha em tragédia

Além de Adina Azarian, sua filha de 2 anos, a babá e o piloto também morreram no acidente

A polícia dos Estados Unidos conseguiu identificar as quatro vítimas do acidente com um avião que se chocou contra uma montanha durante uma perseguição por caças militares, neste domingo (4). De acordo com o Washington Post, além do piloto, Jeff Hefner, Adina Azarian, sua filha de dois anos, Aria, e a babá da criança, Evadnie Smith, não resistiram à colisão.

O veículo revelou que Adina era filha adotiva do empresário John Rumpel, dono da companhia responsável pela aeronave, e tinha 49 anos. Segundo o jornal, ela foi adotada pela família aos 40 anos, após Rumpel perder a filha biológica, Barbara, em outro acidente, dessa vez, no mar. O casal teria se lembrado da jovem quando conheceu Azarian e decidiu incorporá-la à família. “Elas tinham as mesmas borboletas no estômago e eram amorosas e atenciosas”, disse Rumpel sobre as filhas. “Não tínhamos mais ninguém e a amávamos”, lamentou, acrescentando que Adina fazia de tudo pela criança, nascida através de fertilização in vitro.

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O pai explicou que a filha e a neta estavam voltando de uma visita na casa da família quando aconteceu o acidente. O jato particular partiu do Aeroporto Municipal de Elizabethton, no Tennessee, com destino ao Aeroporto MacArthur de Long Island, em Nova York. Contudo, pouco antes de pousar, mudou de percurso e seguiu em linha reta até se aproximar do espaço aéreo restrito sobre a capital do país.

Dois caças F-16 foram acionados e autorizados a voar em velocidades supersônicas para se aproximar da aeronave, mas não tiveram nenhum tipo de resposta do comandante. Em vídeos divulgados nas redes sociais, é possível ver o momento que os caças iniciam a corrida, fazendo um estrondo nos céus.

Especialistas acreditam que houve uma perda significativa de oxigênio na cabine, o que incapacitou o piloto e os passageiros. “Todos foram dormir e nunca mais acordaram”, disse Rumpel, emocionado. O caso está sendo investigado e um relatório preliminar deve ficar pronto dentro de três semanas.

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O espaço aéreo de Washington é altamente restrito por abrigar algumas das instituições mais importante do país, como a Casa Branca, o Capitólio e o Pentágono. Os caças que perseguiram o avião eram de responsabilidade do Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (Norad), uma organização militar formada pelos EUA e Canadá.

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