Um casal chocou a internet após o nome de seu filho ser revelado nesta semana, em um post no Reddit. Uma amiga da família contou que foi convidada para ir ao chá de bebê, mas ficou indignada ao descobrir como o bebê se chamaria: Chernobyl.
Ela, então, divulgou uma foto do convite. “Junte-se a nós para comemorar a chegada de um pacotinho de alegria! Em homenagem a Chernobyl Hope. Mal podemos esperar para comemorarmos juntos”, dizia o texto. De pronto, ela entregou a reação que teve. “Estou sem palavras”, escreveu na legenda.
Veja:
Já na aba dos comentários, a autora da publicação relatou uma conversa que teve com os amigos. “Tenho a impressão de que eles não sabem o significado de Chernobyl. Perguntei de onde tiraram a ideia e disseram que simplesmente parecia legal”, explicou.
Ela também disse que os pais provavelmente dariam o apelido de “Cherry” à filha. “Avisarei vocês quando tiver novidades. Este convite foi enviado em um grupo de bate-papo e também foi enviado pessoalmente para mim. Simplesmente não consigo acreditar que chamariam uma menina de Chernobyl. Vou reunir coragem suficiente para contar a eles o que penso”, avisou a mulher.
A postagem logo chamou a atenção que outros usuários, que criticaram a escolha do nome. “Me recuso a acreditar que isso é real”, afirmou um perfil. “Que fim de mundo, hein?”, opinou outro. “Nossa. Essa é a pior coisa que eu vi em um tempão. Meu Deus do céu. E de todos os nomes do meio, eles escolheram Hope?”, questionou uma terceira pessoa.
“Isso é muito, muito ruim. Eles precisam ser informados. Dê a eles um livro sobre Chernobyl de presente no chá de bebê. Por que não?”, sugeriu mais uma. “Foi como levar um soco na cara. Eles deviam saber, né?”, observou um último.
Mas, afinal, o que é Chernobyl?
O nome está associado ao desastre ocorrido na Usina Nuclear de Chernobyl em 1986, na Ucrânia, quando o reator número 4 explodiu. O acidente liberou 400 vezes mais material radioativo do que a bomba atômica de Hiroshima.
Aproximadamente 50 mortes são diretamente atribuídas ao desastre. Dois engenheiros morreram e outros dois sofreram queimaduras graves. Além disso, 237 trabalhadores ficaram hospitalizados, sendo que 134 apresentaram sintomas de síndrome aguda de radiação, e 28 morreram em três meses.
Segundo a Agência Internacional de Energia Atômica e a Organização Mundial de Saúde, outras dezenas de óbitos foram registrados devido à radiação. A ONU informou, ainda, que 8,4 milhões de pessoas em Belarus, Rússia e Ucrânia foram expostas à radiação
