Uma mulher dinamarquesa de 35 anos sofreu um derrame 12 horas depois de receber um ‘chupão’ de seu parceiro durante a relação sexual.
Conforme testemunhas disseram ao The Sun, a moça, cuja identidade não foi revelada, apresentou fraqueza no lado direito do corpo após a mordida e foi prontamente encaminhada para um hospital da região. Após realizar uma bateria de exames, foi constatada uma lesão na artéria carótida e a formação de um coágulo.
A equipe médica responsável pelo atendimento da mulher explicou que o coágulo se desenvolveu devido à lesão na artéria, e deslocou-se para o cérebro, bloqueando o fluxo sanguíneo e ocasionando o derrame. O incidente, embora seja raro, despertou preocupações entre os profissionais de saúde, que destacaram a importância de ficar atento a sintomas incomuns e procurar ajuda médica imediata em tais circunstâncias.
Eles ressaltaram a possibilidade de complicações ainda mais graves relacionadas a mordidas e chupões durante as atividades sexuais. Em 2010, um estudo publicado no New Zealand Medical Journal registrou um outro caso de derrame não fatal em uma neozelandesa de 44 anos. No entanto, os pesquisadores tranquilizam os pacientes ao declarar ser extremamente raro que um ‘chupão’ resulte em um derrame.
De acordo com o Penn Medicine, a lesão na artéria carótida causa até um terço de todos os derrames listados globalmente. A doença é desencadeada devido ao acúmulo de placas que comprimem lentamente este vaso e reduzem o fluxo sanguíneo para o cérebro. A formação de um coágulo que bloqueia o fluxo sanguíneo também pode ser observada.
O centro médico ainda pontuou que as pessoas que apresentam maior risco nesse quadro são diabéticos, hipertensos e que possuem colesterol alto ou triglicerídeos altos no sangue. Quem consome em excesso cigarro, bebidas alcoólicas e drogas ou possui um histórico familiar de indivíduos que sofreram acidente vascular cerebral (AVC) também está mais propenso.