Papa Francisco teria enviado relatório a pessoas próximas e feito pedido caso não resista à pneumonia, diz jornal

O pontífice foi internado com pneumonia na sexta-feira (14), em Roma

Papa foi internado após complicações respiratórias. (Foto: Getty)

A Guarda Suíça estaria ensaiando para o funeral do Papa Francisco, de 88 anos, após o pontífice afirmar que pode não resistir à pneumonia, segundo o jornal suíço Blick. Os membros da guarda foram colocados sob toque de recolher enquanto se preparam para a possível morte do católico. Francisco já havia mencionado anteriormente que seu túmulo “está pronto”, mas tanto o local do sepultamento quanto o próprio caixão fugiriam dos padrões tradicionais.

As preocupações com sua saúde aumentaram depois que ele foi levado às pressas ao Hospital Gemelli, em Roma, na última sexta-feira (14), após sentir dores intensas no peito. Antes de aceitar a internação, o líder católico teria resistido por dias a deixar o Vaticano. Os médicos diagnosticaram o Papa com pneumonia bilateral e recomendaram que ele cancelasse seus compromissos, levando o Vaticano a suspender ou reagendar missas e eventos programados para esta semana.

Nesta terça-feira (18), o Vaticano confirmou que Francisco está com pneumonia e bronquite asmática, condição que requer tratamento com antibióticos e cortisona: “O quadro clínico do Santo Padre segue complexo, conforme apontam exames laboratoriais, radiografia de tórax e sua condição geral”.

Papa teme não resistir contra a pneumonia. (Foto: Getty)
Papa teme não resistir contra a pneumonia, diz jornal. (Foto: Getty)

O cardeal italiano, Angelo Comastri, falou sobre o estado de saúde do líder católico em entrevista à emissora Rai. “Francisco está muito tranquilo. O leme dele está nas mãos do Senhor”, afirmou.

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Pessoas próximas ao Papa alegam ter recebido um relatório no qual ele disse que “talvez não sobreviva desta vez”, segundo o jornal britânico The Sun. Ciente da gravidade de seu estado, Francisco tem se dedicado nas últimas semanas a resolver questões pendentes e pediu a continuidade de seu legado em um momento político sensível para a Igreja Católica.

Até o momento, o pontífice não precisou de oxigênio durante o tratamento respiratório. Ele tem conseguido tomar café da manhã, ler jornais e até trabalhar do quarto do hospital. Embora o Vaticano ainda não tenha divulgado como ele está reagindo às medicações, confirmou que o Papa não apresenta febre.

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