Pescador em caiaque é perseguido durante 8 minutos por tubarão-branco na Nova Zelândia: “Por favor, não me ataque; assista

O predador perseguiu Matt por uma longa distância, e o desespero dele viralizou nas redes sociais. O vídeo, postado no dia 10 de fevereiro, já conta com mais de 2,6 milhões de visualizações. Nas imagens, é possível ver que ele joga um peixe como isca, mas percebe que a linha da vara estava tremendo mais que o normal. É quando o pescador vê a cauda e barbatana do animal surgindo na água.

“Tubarão-branco, Tubarão-branco! Grande tubarão branco“, Wells gritou. Segundos depois, ele percebe que o bicho está puxando sua vara e corta a linha. Ele acreditou que isso faria o animal parar de segui-lo, no entanto, não foi o que aconteceu.

“Ele ainda está atrás de mim, ele está indo para o meu leme. Por favor, não me ataque, mano, ele está me seguindo há cerca de 200 metros“, revelou enquanto remava desesperadamente. “Se eu for comido, não vai ser muito divertido. Como faço para que ele me deixe em paz?“, questionou o jovem em outro momento.

Matt tentou desviar o foco do animal ao jogar uma garrafa de água, com o objetivo de que atacasse o objeto, porém foi em vão.

No total, o tubarão o acompanhou por oito minutos, que foram gravados. Em entrevista ao jornal local “Checkpoint”, Matt revelou que pareceu “uma vida inteira“. O pescador ainda contou que estava a cerca de 4 km da costa e o bicho continuava vindo atrás. Assista:

“Um tubarão-branco é uma criatura muito curiosa, assim como é um predador de ponta, mas, mais ainda, muitas vezes prova as coisas antes de decidir que quer comê-las, então eu estava principalmente preocupado que o tubarão fosse bater no caiaque antes de decidir que eu não era comida e eu realmente não queria acabar na água“, declarou ele.

Numa outra fala à mídia neozelandesa, o “NZ Herald”, Wells, que pratica caiaque desde os 6 anos de idade, afirmou que já esperava passar por algo assim e se disse grato pela experiência. “Era algo que ia acontecer eventualmente. Foi aterrorizante no momento, mas, ao refletir, fico meio grato por ter tido essa experiência“, relatou ele, que ainda completou falando sobre sua “exclusividade”: “Não é algo que muitas pessoas terão em suas vidas“.

O jovem também, disse que, pelo menos, a situação aterrorizante serviu para que ele tenha uma “boa história para contar“.

No fim, Wells pediu ao público que respeitasse os riscos da pesca de caiaque e reconhecesse que “esses são grandes animais e você está indo para a casa deles“. “Eles merecem respeito, mas isso não deve ser uma barreira para impedir as pessoas de saírem e fazerem o que querem, explorando o mundo“, argumentou.

Apesar dos tubarões-brancos serem comuns nas águas da Nova Zelândia, o país não registra muitos ataques e tem um histórico de preservação da espécie.

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