Professora esfaqueia e mata aluna de 8 anos em escola na Coreia do Sul

A mulher, que confessou o ataque, também estava ferida e precisou passar por uma cirurgia

Uma professora matou uma aluna de 8 anos a facadas em uma escola primária da Coreia do Sul, nesta segunda-feira (10). A mulher confessou o crime, que aconteceu na cidade de Daejeon, a cerca de 140 km de Seul, segundo informações da mídia local.

Após o motorista do ônibus informar que a menina não havia embarcado de volta para casa, ela foi declarada desaparecida ainda na noite de segunda-feira. As autoridades sul-coreanas informaram que a criança foi encontrada em uma sala ao lado da professora.

A vítima chegou a ser socorrida e foi encaminhada ao hospital “em estado inconsciente”, mas não resistiu aos ferimentos. Segundo os bombeiros, ela apresentava cortes no rosto e pescoço. A mulher também possuía ferimentos no pescoço e braço, e foi levada a uma unidade de saúde, onde passou por uma cirurgia. A hipótese é de que ela tenha se cortado após esfaquear a menina.

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As investigações revelaram que a professora havia se afastado do cargo por seis meses devido à depressão, retornando à escola no fim do ano passado após um período de tratamento. Em depoimento à polícia, ela afirmou ter atraído a vítima para uma sala de vídeo e admitiu que não “se importava com qual criança seria”, escolhendo aleatoriamente.

Mulher disse que escolheu aluna aleatoriamente. (Foto: Getty)

De acordo com Yook Jong-myung, chefe da Delegacia de Polícia Ocidental de Dajeon, dias antes do esfaqueamento, a professora havia exibido um comportamento violento na escola, chegando a agredir um colega de trabalho. Por esse motivo, ela foi afastada das salas de aula, mas desempenhava funções administrativas sob supervisão da direção. Yook também revelou que a arma do crime foi comprada horas antes e que a mulher planejava tirar a própria vida após o ataque.

Choi Sang-mok, presidente interino da Coreia do Sul, comentou sobre o crime e lamentou a morte da menina. Além disso, determinou que as autoridades e o Ministério da Educação conduzam uma investigação sobre o caso. Apesar de ser um país considerado seguro, com baixos índices de homicídio, a Coreia do Sul vem enfrentando uma onda de violência desde o ano passado, marcada por ataques com facas.

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