Sem notícias da família, mulher turca pede abraço a repórter do Fantástico após terremotos

Momento desolador aconteceu em Antakya, cidade histórica da Turquia que praticamente não existe mais

As buscas na Turquia continuam, uma semana após o terremoto que devastou cidades e deixou 35 mil mortos, entre territórios turcos e sírios. Antakya foi uma delas. Localizada no sul da Turquia, e conhecida por ser uma cidade história, fundada 300 anos antes de Cristo e com uma riqueza arqueológica inigualável, ela já praticamente não existe mais. Assim como muitas das famílias que viviam lá. Este é o caso enfrentado por uma mulher turca, que após uma semana desde o drástico evento, segue sem notícias da família.

Enquanto caminhava por Antakya, na cobertura das buscas, a equipe do “Fantástico”, da TV Globo, encontrou a mulher não identificada aos prantos, que chegou a pedir um abraço para o repórter Murilo Salviano. Após os fortes tremores, ela foi correndo para a o local, na esperança de reencontrar o filho, a nora e o neto, mas encontrou tudo no chão. A senhora afirma que ainda não acredita na desgraça que atingiu sua família.

Terremoto matou mais de 35 mil pessoas (Foto: Getty Images)

Emocionada, ela pediu um abraço ao repórter da Globo. A mulher contou que quinze corpos já foram retirados do local onde ela e sua família moravam, mas nenhum deles eram seus entes. Agora, ela segue em frente aos destroços todos os dias, rezando e esperando que um milagre aconteça e os tire de lá. “A mãe que pede colo à nossa equipe é mais um retrato dolorido da fragilidade de milhares de famílias turcas“, declarou Murilo. Assista:

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Segundo dados da ONU, os tremores provocaram mais de 35 mil mortes, com 31.643 óbitos apenas na região sul da Turquia e 3.581 na Síria. De acordo com a instituição, esse número, entretanto, pode dobrar nos próximos dias. As equipes de socorro continuam as buscas para tirar o máximo de pessoas vivas dos locais de destruição total, recebendo ajuda de países como Estados Unidos, Brasil, França e Israel.

Terremoto matou mais de 35 mil pessoas, e ONU acredita que os números podem dobrar até o fim das buscas (Foto: Getty Images)
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