Nesta quinta-feira (15), Glen Rogers, conhecido como “O Assassino Casanova” (The Casanova Killer), enviou uma mensagem ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, direto do corredor da morte.
Em sua declaração final, após agradecer à esposa pela visita feita mais cedo naquele dia, Rogers se dirigiu ao público presente na sala de execução. Em seguida, fez um apelo direto ao presidente: “Presidente Trump, continue fazendo a América grande de novo. Estou pronto para partir”.
Segundo testemunhas, ele também proferiu uma frase enigmática: “Em um futuro próximo, suas perguntas serão respondidas”, sem dar maiores explicações.

A execução ocorreu na Prisão Estadual da Flórida, próxima à cidade de Starke. A injeção letal foi administrada logo após a mensagem a Trump, e Rogers permaneceu em silêncio durante todo o procedimento. Ele foi declarado morto às 18h16.
Preso desde o final dos anos 1990, Rogers nunca teve a oportunidade de votar em Trump, mas, segundo relatos, vinha acompanhando a trajetória do empresário e político de sua cela.

Histórico
Glen Rogers foi condenado à morte pelo assassinato de Tina Marie Cribbs, cometido em 1995. Após conhecê-la em um bar, ele a levou para um motel na região de Tampa, onde a esfaqueou no peito e nas nádegas, deixando o corpo na banheira da suíte. Ele foi preso semanas depois, após uma perseguição policial no Kentucky, enquanto dirigia o carro da vítima.
Durante julgamento, em 1997, Rogers também recebeu uma segunda sentença de morte pelo estrangulamento de Sandra Gallagher, crime que ocorreu semanas antes do assassinato de Cribbs. Sandra, mãe de três filhos, conheceu Rogers em um bar em Van Nuys.
Suspeito de outros assassinatos cometidos em diferentes estados dos EUA, Rogers foi declarado um “serial killer” e chegou a afirmar à polícia que havia matado cerca de 70 pessoas. Mais tarde, ele voltou atrás na declaração. No entanto, ele jamais foi condenado por esses supostos crimes adicionais.
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