Luigi Mangione, mundialmente conhecido após ser acusado de assassinar o CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson, está preso no MDC Brooklyn, um dos centros de detenção mais temidos de Nova York, famoso por suas condições precárias.
O TMZ teve acesso a informações sobre a rotina de Luigi na prisão. Segundo fontes do portal nesta sexta-feira (27), o jovem está isolado na área chamada de “segregação administrativa”, destinada a detentos que precisam de uma segurança reforçada. No caso de Mangione, essa medida foi adotada devido à sua fama, dentro e fora da prisão, que pode torná-lo alvo de outros presos.
O ex-universitário está em uma cela individual, sem companheiros de quarto, mas as divisões próximas permitem conversas entre os detentos. Ele passa a maior parte do tempo trancado, sem muito o que fazer, já que a unidade não dispõe de TVs.
Para se distrair, Mangione pode adquirir um MP3 player e músicas na lojinha da prisão, desde que receba dinheiro em sua conta. Os presos no MDC Brooklyn têm um limite mensal de $350 para gastar, com um adicional de $100 durante os feriados.
Todos os dias, Luigi tem direito a uma hora fora da cela no pátio de recreação, onde pode caminhar e, dependendo da área utilizada, jogar basquete ou pedalar em uma bicicleta ergométrica. O jovem também está autorizado a se reunir com seus advogados enquanto aguarda o andamento do processo.
Mangione enfrenta acusações de homicídio tanto na esfera estadual quanto federal. Após ser extraditado da Pensilvânia, ele foi transferido para o MDC Brooklyn, onde o rapper Diddy também segue detido.
Condições Precárias
O Centro Metropolitano de Detenção do Brooklyn, ou MDC Brooklyn, é amplamente descrito pela imprensa norte-americana como um “inferno na Terra”. O local abriga cerca de 1.200 presos e foi alvo de denúncias em 2019, feitas pelo jornal The Intercept, devido aos tratamentos desumanos aos quais que os detentos são submetidos. Na época, alguns presos haviam se revoltado e estavam protestando e realizando greve de fome contra a situação do lugar, mas foram agredidos por agentes.
Em um trecho da matéria, é possível compreender a gravidade das condições no MDC: “Em todas as três unidades [de celas] em que homens coletivamente recusavam comida, os funcionários da penitenciária desligaram as válvulas de todos os sanitários das celas, segundo relatos aos advogados. Confinados às celas, sem luz, estes homens frequentemente se viram tremendo em suas camas com as cabeças a centímetros de distâncias de vasos sanitários quase transbordando de fezes apodrecendo“.
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