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Nesta quinta-feira (26), um submarino turístico naufragou no Mar Vermelho, próximo à cidade de Hurghada, no Egito. Segundo as autoridades locais, a embarcação transportava turistas russos e seis pessoas que estavam a bordo não sobreviveram.
De acordo com a Embaixada da Rússia no Egito, os demais 39 passageiros, também russos, foram resgatados com vida. No entanto, nove deles ficaram feridos e precisaram ser hospitalizados.
O acidente ocorreu a cerca de 1 km da costa de Hurghada, durante um passeio subaquático para observar os recifes de corais da região. No total, mais de 40 pessoas estavam na embarcação, incluindo 15 crianças.
Detalhes do naufrágio
Em comunicado oficial, a embaixada russa esclareceu detalhes sobre o acidente: “No dia 27 de março por volta das 10:00, a uma distância de 1 km da costa, ocorreu um acidente do batiscafo [um tipo de submarino de exploração] ambulante ‘Sindbad’, pertencente ao hotel de mesmo nome. O batiscafo realizou uma excursão subaquática regular com inspeção do recife de coral. Além dos membros da tripulação, havia 45 turistas a bordo, incluindo menores. Todos eles são cidadãos russos”.
Até o momento, a causa do acidente ainda não foi determinada. No entanto, a região tem um histórico de incidentes envolvendo embarcações turísticas. O submarino afundou enquanto navegava próximo à área do calçadão turístico da cidade.
A embarcação pertencia à empresa Sindbad Submarines, que opera passeios turísticos de barco e submarino na região. Segundo informações do g1, a companhia afirma possuir “dois dos únicos 14 submarinos recreativos do mundo”.
Os passeios oferecidos permitem que os turistas alcancem até 25 metros de profundidade para explorar aproximadamente 500 metros de recifes de corais e a vida marinha local. De acordo com o site oficial da empresa, o submarino tem capacidade para 44 passageiros, além de dois pilotos, e conta com uma janela panorâmica para cada assento.
Conflitos e impactos na região
O Mar Vermelho tem sido palco de tensões geopolíticas devido aos conflitos entre o grupo extremista Houthi, do Iêmen, e países ocidentais como os Estados Unidos e Israel. Nos últimos meses, diversas empresas locais reduziram ou suspenderam suas atividades devido aos ataques a embarcações comerciais na região.
Em novembro de 2024, outro incidente fatal ocorreu na costa de Hurghada, quando um iate naufragou, resultando na morte de quatro pessoas.
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