Uma pessoa morreu e outras 49 passaram mal após comerem o hambúrguer Quarterão do McDonald’s, nos Estados Unidos. A suspeita é que um surto da bactéria E. coli tenha causado o problema. De acordo com uma nota do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) divulgada pela NBC, nesta terça-feira (22), dez pessoas foram hospitalizadas, incluindo uma criança que desenvolveu complicações graves.
A maioria dos casos de infecção foi registrada nos estados do Colorado e Nebraska, e todos os pacientes relataram ter consumido alimentos em restaurantes do McDonald’s antes de adoecerem. A maioria das vítimas mencionou especificamente o consumo do Quarterão.
Embora a investigação ainda esteja em andamento, o CDC informou que as cebolas fatiadas e os hambúrgueres de carne bovina usados no Quarterão estão sendo considerados os ingredientes mais prováveis de contaminação. Em resposta, o McDonald’s tomou medidas proativas, removendo as cebolas fatiadas e os hambúrgueres das lojas nos estados afetados. A empresa também pausou temporariamente a venda do Quarterão em restaurantes dessas áreas.
César Piña, diretor de cadeia de suprimentos do McDonald’s na América do Norte, explicou em um comunicado: “As descobertas iniciais da investigação indicam que um subconjunto de doenças pode estar relacionado às cebolas fatiadas usadas no Quarteirão e adquiridas de um único fornecedor que atende a três centros de distribuição”. Ele acrescentou que a empresa está colaborando a equipe para restabelecer o fornecimento do produto nas áreas afetadas nas próximas semanas.
Os sintomas de uma infecção por E. coli podem incluir cólicas abdominais severas, diarreia (que pode conter sangue), febre e vômitos. A maioria das pessoas que contrai a infecção se recupera sem tratamento em até uma semana, mas em alguns casos graves, como o da SHU, pode ser necessária hospitalização.
O McDonald’s, em comunicado oficial, reafirmou seu compromisso com a segurança alimentar: “Atender nossos clientes com segurança em todos os restaurantes, todos os dias, é nossa maior prioridade. Continuaremos a trabalhar em estreita colaboração com o CDC para garantir que essa questão seja resolvida o mais rapidamente possível”. Segundo o portal, desde o anúncio do surto, as ações da empresa caíram cerca de 6% no mercado norte-americano.