O médico William M. Burke foi surpreendido durante um congresso nos Estados Unidos. Um homem, que não foi identificado, interrompeu uma palestra e deu dois tapas no rosto de Burke. Ele alegou que o médico teria abusado sexualmente da sua esposa há sete anos, em Nova York, e que desde então estava esperando a oportunidade de encontrá-lo. A polícia foi chamada e a organização do evento se manifestou sobre o ocorrido.
O caso aconteceu em 20 de maio, em uma conferência de tecnologia e avanços médicos em Baltimore, mas viralizou nesta quinta-feira (1º). No momento do ataque, o médico respondia a perguntas sobre câncer ginecológico. Exaltado, o homem xinga e grita com Burke, dizendo que ele é um “maldito predador” e alegando que queria desmascarar o profissional de saúde. Em outro momento, ele também repreende o médico por sorrir. “Se estivéssemos no Brasil, eu mataria você“, disparou o marido. Assista:
Homem invade palestra e bate em médico nos Estados Unidos pic.twitter.com/Uu0UIccE34
— WWLBD ✌🏻 (@whatwouldlbdo) June 1, 2023
“Esse filho da p* assediou sexualmente minha mulher há sete anos. Você tem que aprender a ser homem, filho da p*. Agora você sabe. Você sabe o que você fez. Você conhece a minha esposa e tocou nela há sete anos, em Nova York. Não seja babaca“, acusou. “Há sete anos eu espero por isso. Sete anos! Minha esposa está sofrendo porque você é um predador. Você tocou na minha mulher no melhor dia da vida dela, quando ela carregava nossa filha. Você tem sorte que eu não te mato”, acrescentou.
Além do médico, que trabalha como diretor da divisão de oncologia ginecológica do Stony Brook Hospital, em Long Island, ninguém teve a identidade ou nacionalidade revelada. De acordo com O Globo, a polícia foi acionada para atender uma ocorrência no local por volta das 16h30, mas o médico não quis prestar queixa. Após o caso, a administração do congresso foi procurada pelo veículo e disse que “os protocolos de segurança foram seguidos e a situação rapidamente tratada por seguranças à paisana e, eventualmente, pelo Departamento de Polícia de Baltimore“.
Em nota, a organização explicou que não pode fornecer mais informações sobre os envolvidos no caso e repudiou qualquer tipo de violência. “A ACOG não tolera qualquer tipo de violência, incluindo agressão sexual. Temos declarações e políticas fortes e claras em oposição ao assédio, incluindo assédio sexual na ACOG e em qualquer ambiente profissional“, disse em nota.
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