Vídeo: Homem invade palestra nos EUA, bate em médico e o acusa de abuso sexual: “Espero por isso há 7 anos”

A polícia local foi chamada, mas o médico não quis prestar queixa contra o homem

O médico William M. Burke foi surpreendido durante um congresso nos Estados Unidos. Um homem, que não foi identificado, interrompeu uma palestra e deu dois tapas no rosto de Burke. Ele alegou que o médico teria abusado sexualmente da sua esposa há sete anos, em Nova York, e que desde então estava esperando a oportunidade de encontrá-lo. A polícia foi chamada e a organização do evento se manifestou sobre o ocorrido.

O caso aconteceu em 20 de maio, em uma conferência de tecnologia e avanços médicos em Baltimore, mas viralizou nesta quinta-feira (1º). No momento do ataque, o médico respondia a perguntas sobre câncer ginecológico. Exaltado, o homem xinga e grita com Burke, dizendo que ele é um “maldito predador” e alegando que queria desmascarar o profissional de saúde. Em outro momento, ele também repreende o médico por sorrir. “Se estivéssemos no Brasil, eu mataria você“, disparou o marido. Assista:

Esse filho da p* assediou sexualmente minha mulher há sete anos. Você tem que aprender a ser homem, filho da p*. Agora você sabe. Você sabe o que você fez. Você conhece a minha esposa e tocou nela há sete anos, em Nova York. Não seja babaca“, acusou. “Há sete anos eu espero por isso. Sete anos! Minha esposa está sofrendo porque você é um predador. Você tocou na minha mulher no melhor dia da vida dela, quando ela carregava nossa filha. Você tem sorte que eu não te mato”, acrescentou

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Além do médico, que trabalha como diretor da divisão de oncologia ginecológica do Stony Brook Hospital, em Long Island, ninguém teve a identidade ou nacionalidade revelada. De acordo com O Globo, a polícia foi acionada para atender uma ocorrência no local por volta das 16h30, mas o médico não quis prestar queixa. Após o caso, a administração do congresso foi procurada pelo veículo e disse que “os protocolos de segurança foram seguidos e a situação rapidamente tratada por seguranças à paisana e, eventualmente, pelo Departamento de Polícia de Baltimore“.

Em nota, a organização explicou que não pode fornecer mais informações sobre os envolvidos no caso e repudiou qualquer tipo de violência. “A ACOG não tolera qualquer tipo de violência, incluindo agressão sexual. Temos declarações e políticas fortes e claras em oposição ao assédio, incluindo assédio sexual na ACOG e em qualquer ambiente profissional“, disse em nota.

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