Uma turista tailandesa estava vivendo o sonho de conhecer o Japão, quando viu sua viagem virar um pesadelo no segundo dia… Ao retornar ao quarto de hotel onde estava hospedada em Tóquio, ela encontrou um homem escondido debaixo da cama. O caso foi relatado por Natalisi Taksisi nas redes sociais nesta segunda-feira (28).
Segundo Natalisi, tudo parecia dentro do esperado até que, ao se deitar na cama, notou um cheiro estranho vindo de baixo. “No começo, pensei que vinha do meu cabelo ou dos lençóis. Mas então percebi que vinha de debaixo da cama. Brincando, pensei: ‘e se houvesse uma pessoa morta debaixo da cama?’. Mas quando me inclinei para verificar, vi um par de olhos me encarando”, relatou.
Ela descreveu os segundos seguintes como apavorantes: “Senti como se minha vida tivesse acabado”. O homem, segundo ela, saiu de debaixo da cama, a encarou e depois fugiu correndo do quarto.
O hotel acionou a polícia, que encontrou um carregador portátil e um cabo USB no local, mas não conseguiu identificar o invasor. “Eles me disseram logo de cara que não encontrariam o intruso porque não tinham câmeras”, afirmou Natalisi. Decepcionada com a resposta, ela se mudou para outro hotel, exigiu reembolso e pediu um relatório do incidente. A plataforma de reservas Agoda ofereceu cupons no valor de US$ 178 (R$1.000), muito abaixo dos US$ 600 pagos (R$3.373). O hotel acabou aceitando devolver o valor integral da hospedagem, mas se recusou a pagar qualquer tipo de compensação adicional.
O restante da viagem, segundo a turista, foi um pesadelo. “Eu estava constantemente nervosa, verificando cada canto do meu quarto”, relembrou. Durante a tentativa de obter uma reparação pelos danos morais sofridos, Natalisi chegou a pedir US$ 1.600 (R$9 mil) ao hotel, mas não teve retorno positivo: “Agora, fico me perguntando como alguém pôde entrar no meu quarto, como alguém sabia que eu estava sozinha naquele quarto e como o hotel não e responsabilizou por uma violação de segurança tão grave”.
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O episódio gerou repercussão e outros usuários nas redes sociais relataram experiências semelhantes com a mesma rede hoteleira, a APA Hotel, uma das mais conhecidas do país. Um seguidor afirmou ser ex-funcionário e comentou que as chaves mestras dos quartos geralmente são restritas à equipe de limpeza e ao gerente de plantão. “O sistema de chaves consegue rastrear qual chave mestra foi usada, então, se o hotel não encontrou respostas, é bem óbvio que a culpa é da equipe do hotel”, comentou.
Outro hóspede em Osaka relatou que um senhor entrou em seu quarto sem explicação. “Sentei na cama assistindo à TV e um senhor entrou no meu quarto, como se não fosse a primeira vez. E não faço ideia de como ele conseguiu entrar. Ele olhou para mim enquanto eu o olhava com choque e medo. Ele ficou parado ali por um tempo e foi embora. Também me mudei para outro hotel no dia seguinte e nunca mais reservei na APA”, disse um usuário.
A rede APA Hotel ainda não se manifestou publicamente sobre o caso ou sobre os relatos semelhantes de outras pessoas.
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