Colt Gray, apontado como responsável por um tiroteio em uma escola na Geórgia, nos Estados Unidos, na quarta-feira (4), teve uma vida “absolutamente horrível” em casa. O TMZ afirmou, nesta sexta-feira (6), que o Serviço de Proteção à Criança foi chamado à casa da família do jovem de 14 anos quatro vezes, pela antiga vizinha.
Lauren Vickers, a vizinha em questão, relatou ao portal que pediu ajuda à emergência após ver Colt com as mesmas roupas todos os dias, e seus dois irmãos mais novos trancados para fora de casa à noite, gritando e chorando, pedindo para entrar.
Ela ainda alegou que diversas vezes viu os pais de Colt discutindo intensamente do lado de fora da casa, geralmente na entrada da garagem. A mãe do jovem, Marcee, teria se mudado com o caçula, Coley, enquanto o pai, Colin, seguiu morando com Colt e a irmã mais nova, Jenny.
Segundo Lauren, quando Marcee voltou, toda a família foi expulsa pelo proprietário. A casa dela e a casa da família do jovem pertencem ao mesmo dono. A filha da vizinha também estudou, anteriormente, na mesma escola de Colt, e afirmou que o viu sofrer um “bullying pesado” no local.
Annie, a tia do jovem, disse que pode “confirmar com certeza absoluta” que o ambiente doméstico dele era “tóxico em muitas fases de sua vida”.
A polícia local afirmou que quatro pessoas morreram e nove ficaram feridas no ataque. O caso aconteceu na Apalachee High School, onde Colt estudava. O jovem enfrentará a pena máxima para quatro acusações de homicídio doloso – uma sentença de prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional.
O pai de Colt, também foi preso e acusado de assassinato. Ele está enfrentando quatro acusações de homicídio involuntário, duas acusações de assassinato em segundo grau e oito de crueldade contra crianças.