Nesta terça (21), Chris Martin participou do “Venus Podcast”, apresentado por Criss Paiva e Yasmin Yassine, e abriu o coração sobre a passagem do Coldplay pelo Brasil. O vocalista do grupo comentou sobre sua relação com Sandy e Seu Jorge, que participaram de shows da banda em São Paulo, e fez um pedido aos fãs brasileiros a respeito das icônicas pulseiras de LED utilizadas nas apresentações.
“Acho que a maioria das pessoas que são muito talentosas e bem sucedidas é muito legal e não precisa fingir nada, e eles dois (Seu Jorge e Sandy) são assim. E muito humildes, de certa forma!”, elogiou o britânico. Em seguida, ele falou sobre acreditar na música como um dom, destacando que os dois artistas brasileiros foram agraciados. “Há um grupo de compositores e artistas que acreditam no mesmo que eu acredito, que a música é um dom. Você foi escolhido para esse dom. Ela (Sandy) é escolhida, como uma flauta é tocada. E a mesma coisa com ele (Seu Jorge)“, complementou.
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O músico continuou exaltando Seu Jorge, afirmando que o enxerga como um irmão: “Eu o conheci recentemente no Brasil e ele se tornou o meu novo herói! Percebi que ele tem um coração enorme. Sem dúvidas, tenho um sentimento de amizade, o considero como se fosse um irmão!”. “Seu Jorge é realmente gigante, tão talentoso… Ele não é apenas um cantor. Ele é um ator também”, acrescentou Yasmin. “Sim, eu sei! Eu tentei assistir a um de seus filmes [Carandiru], mas não encontrei na Amazon”, admitiu o artista. “Então, eu mandei uma mensagem pra ele: ‘Como faço para assistir a esse filme?’ e ele disse para eu assistir outro título dele”, expôs, aos risos.
“Quando alguém é tão talentoso, você sente dois sentimentos: Um é o de que ‘essa pessoa é minha amiga’. Mas você também é fã, ao mesmo tempo! Então, você tem que equilibrar as duas coisas. É assim com Seu Jorge”, continuou ele.
Em outro momento do bate-papo, Chris comentou sobre as pulseiras que o Coldplay disponibiliza em seus shows para deixar a experiência dos fãs ainda mais especial. “Essas pulseiras mudaram nossas vidas, porque elas permitiram que a gente se conecte com o público, de modo que todos façam parte do show. As pulseiras originais foram projetadas há 13 anos, por um homem que costumava fazer baterias para brinquedos sexuais. Ele era muito bom com baterias pequenas, e fez essas coisas que de alguma forma se tornou um quinto membro do Coldplay”, declarou.
“Foi onde a gente gastou a nossa maior parte do nosso dinheiro [arrecadados nos shows], mas valeu a pena porque com elas o concerto fica uma coisa diferente: Você não está olhando a banda, você está observando a multidão”, explicou a estrela. Anteriormente, a banda já havia revelado que o público de São Paulo foi a cidade da América do Sul que menos devolveu os itens de LED ao final das apresentações da turnê “Music of the Spheres”. Na conversa, ele voltou a falar sobre o caso e pediu aos fãs brasileiros que as devolvessem: “As pessoas devem devolvê-las porque são muito caras”.
Apesar da bronca, Martin também fez questão de rasgar elogios ao público do Brasil. “Para nós é como chegar ao paraíso, sabe? Tratando-se das pessoas… Quero dizer, nós temos muita sorte por onde passamos, em qualquer lugar do mundo as pessoas são muito especiais. Porém, o Brasil é simplesmente… Tem a sua própria magia em particular”, discursou ele. “O que você quer dizer?”, indagou uma das anfitriãs. “Se você é um artista, é como aterrissar no paraíso, sabe? É simplesmente um presente. Todos os dias aqui são um presente”, concluiu. Que fofo!
Assista ao bate-papo completo:
A banda segue em território nacional para cobrir uma maratona de shows pelo país. Nesta quarta-feira (24), eles se apresentam em Curitiba, no Estádio Couto Pereira. Já no sábado (25), os cariocas podem comemorar porque começa a primeira das três apresentações do grupo no Rio de Janeiro, no Estádio Nilton Santos Engenhão. As outras datas são nos dias 26 e 28. Já estamos com saudades desses lindos!
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