Vitória do ruivão! Ed Sheeran vem enfrentando acusações de plágio pelo hit “Shape of You”, que explodiu nas paradas em 2017, há tempos. Nesta quarta-feira (6), o cantor britânico, finalmente, venceu o processo de direitos autorais no Supremo Tribunal de Londres.
A batalha judicial começou em 2018, quando o artista de grime (gênero musical que mescla batidas de hip hop com música eletrônica) Sam Chokri, mais conhecido como Sami Switch, e o produtor musical Ross O’Donoghue alegaram que “Shape of You” infringiu “linhas e frases específicas” da canção composta por eles em 2015, “Oh Why”.
O juiz Antony Zacaroli inocentou o ruivo no caso e explicou a decisão. “Embora existam semelhanças entre o gancho OW (‘Oh Why’) e a frase OI (‘Oh I’), também existem diferenças significativas”, declarou. “Estou convencido de que o Sr. Sheeran não copiou inconscientemente ‘Oh Why’ ao criar ‘Shape of You'”, acrescentou ele.
No julgamento do mês passado, Ed enfrentou uma série de questionamentos sobre seu processo de composição e produção da canção. A defesa de Chokri e O’Donooghue chegou a acusá-lo de ter simplesmente alterado a música e as palavras de outros artistas e tomado o crédito do trabalho deles como seu. O cantor, por sua vez, argumentou que sempre deu crédito a outros artistas e reforçou ao tribunal que nunca sequer ouviu a música que foi acusado de copiar.
Após a divulgação do resultado, Sheeran usou o Instagram para se pronunciar sobre o caso. Em vídeo, ele comemorou a vitória e lamentou o imbróglio judicial. “Embora estejamos obviamente felizes com o resultado, sinto que reclamações como essa são muito comuns agora e se tornou uma cultura em que uma reclamação é feita com a ideia de que um acordo será mais barato do que levar o caso ao tribunal, mesmo que não haja base para a alegação”, declarou o cantor.
“É realmente prejudicial para a indústria de composição. Há apenas tantas notas e muito poucos acordes usados na música pop, a coincidência está prestes a acontecer”, apontou ele. “Só quero dizer: não sou uma entidade, não sou uma corporação, sou um ser humano e um pai e um marido e um filho. Ações judiciais não são uma experiência agradável e espero que essa decisão signifique que, no futuro, alegações infundadas como essa possam ser evitadas”, concluiu.
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