Nesta quarta-feira (9), Louis Tomlinson abriu o jogo sobre os desafios de sua carreira solo em entrevista ao jornal britânico The Telegraph. A voz de “Just Hold On” declarou que teve certa relutância em embarcar na nova fase e confessou que sentiu incômodo com o sucesso de Harry Styles.
Durante a rodada de divulgação de seu segundo álbum de estúdio, intitulado “Faith in The Future“, o britânico relembrou seu tempo no One Direction. Sincerão, Louis admitiu que foi o último dos cinco membros a ingressar na era solo, pois não aceitou bem a separação da boyband, no auge de seu sucesso mundial, em 2016.
“Foi um pouco assustador. Eu tinha acabado de chegar a um estágio em que realmente comecei a sentir que encontrei meu ritmo, estava gostando de compor, senti que finalmente descobri meu papel nessa banda. E então foi como: ‘Ok, bem, agora vamos fazer uma pausa’. Então houve um pouco de petulância do meu lado, fiquei frustrado”, declarou.
O incômodo da separação repentina demorou a passar e, em certo ponto, se estendeu para os ex-colegas. Louis afirmou que houve uma época em que se sentiu competitivo em relação ao restante do grupo, em particular Styles, devido ao sucesso estrondoso conquistado por ele na era pós-1D.
“Estaria mentindo se dissesse que não me incomodou no começo. Só porque eu não sabia em que lugar me colocar [na indústria], e realmente meu único ponto de referência eram outros membros da banda”, confessou. “Mas não é surpreendente para mim que Harry seja o mais bem-sucedido comercialmente porque ele realmente se encaixa no molde de uma estrela moderna”, elogiou Louis.
Desde o fim da banda, Styles já lançou três álbuns de estúdio – “Harry Styles” (2017), “Fine Line” (2019) e “Harry’s House” (2022) – colecionou recordes nas paradas da Billboard, faturou um Grammy e se consagrou como o ex-membro de maior sucesso da banda. Harry ainda deu início a uma carreira em Hollywood. O astro possui, atualmente, dois filmes no topo das plataformas de streaming HBO Max e Prime Video, com “Don’t Worry Darling” e “My Policeman“, e acumula outros dois créditos nas telonas: “Dunkirk“, de Christopher Nolan e “Eternals“, da Marvel Studios.
Tomlinson disse se sentir feliz pelas conquistas do ex-colega de trabalho, mas admitiu que levou um tempo para chegar a esse ponto. “Ele (Harry) não está apenas fazendo música, ele também tem filmes, e a turnê [nos estádios] que ele fez é inacreditável. Demorei um pouco para descobrir onde estou. Mas eu olho para Harry como um irmão, cara. Tenho muito orgulho do que ele está fazendo”, garantiu.
O britânico acrescentou, ainda, que mesmo não sendo tão próximos quanto antigamente, ele, Niall, Liam, Harry e Zayn estão sempre apoiando um ao outro.
“Tenho certeza que os caras vão me mandar uma mensagem quando o álbum sair, nós checamos um ao outro, estamos bem assim. Encontrei Niall [Horan] em Glastonbury e, embora não tivéssemos nos falado o ano todo, era como se o tempo não tivesse passado. Porque vivemos essas experiências juntos no One Direction, esse vínculo que temos é para a vida toda”, concluiu.
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