Rita Ora se manifesta sobre críticas a “Girls”: “Foi escrita para representar minha verdade”

A musa Rita Ora lançou na última sexta (11) “Girls”, sua parceria com Cardi B, Charli XCX e Bebe Rexha, e acabou recebendo algumas críticas nas redes sociais ao fazer, segunda a própria cantora, uma celebração à bissexualidade. Nesta segunda (14), a diva resolveu se manifestar sobre o assunto e pediu desculpas pela forma como tratou o tema na canção.

Olá a todos lendo isso. ‘Girls’ foi escrita para representar minha verdade e é um relato preciso de uma experiência muito real e honesta em minha vida. Eu já tive relacionamentos românticos com mulheres e homens ao longo da minha vida e esta é a minha jornada pessoal. Eu sinto muito se a forma como eu me expressei na minha música machucou alguém. Eu nunca causaria danos intencionalmente a outras pessoas LGBTQ+ ou a qualquer pessoa. Olhando para o futuro, espero continuar a me expressar por meio da minha arte e que isso contribua para que meus fãs se sintam tão orgulhosos de si mesmos como eu estou aprendendo a sentir de quem eu sou“, escreveu ela.

Ora acrescentou: “Eu sou grata aos meus fãs por me ensinarem a amar a mim mesma, não importa o que aconteça. Tenho me esforçado para contribuir para a comunidade LGBTQ+ durante toda a minha carreira e sempre farei isso“.

Após o lançamento da canção, artistas como Hayley Kiyoko, que se identifica como bissexual, criticaram a faixa no Twitter, na sexta-feira.

É importante para nós artistas usar nossas plataformas para avançar com as necessidades culturais, não retroceder. Há uma nova música que foi lançada hoje com várias cantoras pop famosas que me deixou com um turbilhão de pensamentos. Eu literalmente estou com um nó no meu estômago agora. Para esclarecer, eu apoio totalmente outros artistas que se expressam livremente e aplaudo artistas homens e mulheres que estão cada vez mais se abrindo sobre suas identidades sexuais. De vez em quando chegam certas músicas com mensagens que são absolutamente surdas, o que faz mais mal do que bem para a comunidade LGBTQ+. Uma música como esta apenas alimenta o olhar masculino enquanto marginaliza a ideia de mulheres que amam mulheres. Eu sei que não foi a intenção dos artistas nesta música, mas é a falta de consideração por trás da letra que me incomodou. Eu não preciso beber vinho para beijar garotas; Eu amei mulheres a minha vida inteira. Esse tipo de mensagem é perigosa porque deprecia e invalida completamente os sentimentos mais puros de toda uma comunidade. Sinto que tenho a responsabilidade de proteger isso sempre que for possível“, afirmou Kiyoko.

Em um trecho, a música diz: “Eu não sou unilateral, sou de mente aberta / Eu sou 50/50, e eu nunca vou esconder isso / Você deve saber… Às vezes eu só quero beijar meninas, meninas, meninas / Vinho tinto, eu só quero beijar meninas, meninas, meninas“. Ouça abaixo:

E vocês, o que acharam da música?!