Simon Cowell relembrou a formação da banda One Direction, no “The X-Factor UK” em 2010, e revelou ter um arrependimento. Em entrevista ao podcast “The Diary of a CEO”, de Stephen Bartlett, divulgada nesta segunda-feira (10), o empresário opinou sobre o sucesso da banda de Harry Styles, Niall Horan, Liam Payne, Louis Tomlinson e Zayn Malik.
O assunto veio à tona depois que Simon revelou uma conversa que teve com os integrantes ainda no começo da carreira. “Quando eu estava conversando com o One Direction, lembro-me de ter dito a eles: ‘Nossa meta é que vocês tenham sucessos suficientes para que, se algum dia se reunirem, possam fazer turnês em estádios’. Isso significa que vocês precisam ter cerca de 10 singles de sucesso”, contou.
Ele então disse que se arrepende de não ter mantido o nome da banda sob seu domínio: “Uma coisa da qual me arrependo é que eu deveria ter mantido o nome… eu deveria ter sido o dono do nome. Esse é o problema. Poderia ter feito uma animação ou qualquer outra coisa, mas quando você dá o nome a um artista, ele não é seu – e esse é o meu único arrependimento”.
O jurado do “America’s Got Talent” disse que os membros da banda são os donos do nome do grupo e, em última análise, decidem o que pode ser feito com ele. Cowell não poderia usá-lo para qualquer tipo de projeto derivado sem a permissão deles. “Se vocês estiverem ouvindo, eu o comprarei de volta”, completou.
Questionado sobre a possibilidade de um retorno da boyband, o empresário foi direto: “Duvido“. 1D ficou cinco anos na estrada com 50 milhões de cópias vendidas até o anúncio de hiato em agosto de 2015, após o lançamento do “Made In The A.M.”. A separação oficial veio em 2016 e todos seguiram carreira solo.
Simon ainda apontou uma condição para que a reunião ocorra. De acordo com ele, o fato de todos os cantores deterem os direitos pode ser um impedimento para um eventual comeback. “Se um dos membros da banda, por qualquer motivo, disser que não quer fazer turnê, isso pode impedir os outros de fazerem a turnê. Então, se fosse eu o dono do nome, não seria um problema”, disse Cowell.
Ele ainda afirmou que acredita ter sido “ingênuo” na época do acordo. “Posso ser muito ingênuo às vezes, e isso era eu sendo muito, muito ingênuo. Então, da próxima vez, isso fará parte do acordo. Eu tenho que possuir o nome. Eles ainda podem ganhar a maior parte do dinheiro, mas preciso ser dono do nome”, finalizou. Assista: