Apenas o Ken? Não na noite do Oscar! A apresentação de Ryan Gosling na maior premiação do cinema promete marcar a história do evento. De acordo com informações divulgadas pelo Deadline nesta sexta-feira (8), uma produção gigantesca está sendo mobilizada para a performance de “I’m Just Ken”, canção da trilha sonora de “Barbie” que está indicada na categoria “Melhor Canção Original”.
Segundo o produtor executivo da cerimônia, Raj Kapoor, a performance de Ryan será uma das maiores já feitas no Oscar. Ao todo serão cerca de 65 dançarinos envolvidos na apresentação. Todavia, a publicação afirmou que esta seria uma estimativa, mas o número certo de bailarinos não foi revelado.
“Será uma apresentação muito grande. Você verá isso. Está em ensaio. Eu estive lá ontem e é muito divertido assistir a esse número, mas sim, acho nós vamos fazer algo grande. Eu direi isso. Estamos exagerando”, disse Kapoor. Além de apresentar a música, Ryan também está indicado na categoria de “Melhor Ator Coadjuvante” pela atuação no filme.
Em entrevista em fevereiro deste ano à Variety, o artista contou que quase não viveu o papel de Ken. Ele recusou o convite em um primeiro momento. “Houve razões reais pelas quais eu não pude fazer o filme. Problemas no meu calendário, coisas da vida. E meses depois eu liguei para meus agentes ou algo assim e disse: ‘Ei, quem eles contrataram para interpretar o Ken?’. E eles disseram: ‘Greta disse que é você.’ … Por fim, pensei: ‘Quem sou eu para discutir com Greta Gerwig e Margot?”, detalhou o ator.
“Elas tiveram uma visão para isso. Elas acreditaram. E elas acreditavam que eu deveria fazer isso mais do que eu acreditava que não deveria. A certa altura, pensei: ‘Elas veem algo que eu não vejo’. Achei que era um papel tão bom que qualquer um poderia interpretá-lo. Eu entendo agora, mas demorei um pouco”, admitiu.
Na época, Ryan disse que não tinha recebido o convite da Academia para a apresentação na cerimônia e que poderia ser um desafio. “Ainda não fui convidado. Pode ser muito arriscado que eu faça isso. Não sei como isso funcionaria. Mas estou aberto a isso” garantiu. “Isso me deixaria – e ao mundo – muito feliz”, concluiu.
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