Cada vez mais investida em produzir conteúdos originais, a Netflix anunciou nesta segunda-feira (21) que recrutou dois nomes de peso para trabalharem como produtores em futuros lançamentos. Barack e Michelle Obama assinaram um contrato de vários anos com a Netflix para produzir programas de televisão e filmes para o serviço de streaming.
O anúncio foi feito pela empresa no Twitter, acrescentando que o acordo “inclui séries roteirizadas, séries não roteirizadas, docu-series, documentários e epeciais“.
President Barack Obama and Michelle Obama have entered into a multi-year agreement to produce films and series for Netflix, potentially including scripted series, unscripted series, docu-series, documentaries, and features.
— Netflix US (@netflix) 21 de maio de 2018
O ex-presidente e a ex-primeira-dama norte-americanos trabalharão em conteúdos originais para a plataforma por meio da produtora Higher Ground Productios, fundada por eles recentemente. “Um dos simples prazeres que tivemos em nosso tempo no serviço público foi conhecer tantas pessoas fascinantes de todas as esferas sociais e ajudá-las a compartilhar suas experiências com um público mais amplo“, disse Obama em comunicado. “É por isso que Michelle e eu estamos muito empolgados em fazer parceria com a Netflix – esperamos cultivar e formar vozes talentosas, inspiradoras e criativas, capazes de promover maior empatia e compreensão entre os povos e ajudá-los a compartilhar suas histórias com o mundo inteiro“.
De acordo com o The New York Times, as negociações do casal Obama com a Netflix já aconteciam desde março. O jornal ainda afirma que Obama optou por não usar o acordo com a Netflix como uma plataforma para se envolver com Donald Trump. “O ex-presidente e seus conselheiros rejeitaram essa abordagem, acreditando que Obama se tornaria um alvo político conveniente para o atual presidente“.
Segundo a People, um dos novos programas terá Obama como moderador de conversas sobre questões políticas de sua presidência, incluindo assistência médica, direitos de voto, imigração, política externa e mudança climática.
Que bapho, né?!