BBB24: Fala de Fernanda sobre filhos gera controvérsia, e equipe da sister se manifesta; assista

Momento aconteceu enquanto a confeiteira conversava com Pitel sobre os desdobramentos recentes do jogo

Fernanda

Nesta madrugada (20), Fernanda causou controvérsia no “Big Brother Brasil 24” com uma fala sobre os filhos. Para Pitel, ela relatou que, como mãe, “tem dias que você quer matar seus filhos”. Para isso, a confeiteira contou que adquiriu um “botão de demência” e usa a estratégia também quando precisa se “desligar” dos acontecimentos no reality. Após a repercussão, a equipe da sister se manifestou.

“Tem coisa que não me desce. Eu já tô no meu limite, mas foi o que eu falei pra vocês no quarto. Tô com uma função que nasce quando você vira mãe: o botão da demência. Esse botão fica aqui agarrado com o coração”, disse, enquanto citava atitudes de seus rivais no jogo.

Ela afirmou que tem dia que as coisas “fogem do controle” e citou os filhos como exemplo. “As coisas, às vezes… Tá tudo dando errado, Pitel. Tem dia que você quer matar seus filhos. Você quer ser presa. Tem dia que você olha aquelas crianças e você fala: ‘Se eu morasse em um prédio, eu jogava pela janela’. Porque você não aguenta, você surta, você quer morrer”, explicou.

“Você olha aquelas crianças e você fica: ‘Meu Deus, tá tudo fora de ordem, uma bagunça’. Você não tem um real para pagar nada. Você surta. Eles começam a brigar. Aí sabe o que você tem que fazer? Você liga o botão. Aí você fica assim [olhando para o nada]. Aí as pessoas te perguntam as coisas e você fica: ‘O quê? Ah, tá bom…’. Só pra não fazer nenhuma loucura. Eu ligo esse botão pelo menos umas três vezes por dia, em todo lugar que eu vou”, detalhou.

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Fala causa controvérsia

A fala dividiu opiniões no X, antigo Twitter. Alguns internautas a defenderam, apontando que não passava de uma hipérbole nas expressões e de um desabafo para quem é mãe. “Claramente uma pessoa desabafando sobre a rotina cansativa do dia a dia. Tem dias que a gente surta sim, gente, não sejam hipócritas”, escreveu um perfil. “Não precisa fazer mestrado e doutorado pra entender que ela está falando de forma metafórica. A Nanda só está lá pelos filhos. A verdade é que só quem é mãe solo sabe da exaustão mental e física que é cuidar de dois filhos pequenos, ainda mais um sendo atípico”, concordou outro.

Outros, porém, criticaram o tom usado pela confeiteira na conversa e as consequências por trás da fala. “Desculpe, mas ela precisa de ajuda psicológica. Não é normal pensar dessa forma e, para piorar, verbalizar. Tenho dois filhos pequenos e sei como é estressante e às vezes dá vontade de sumir, mas jogar pela janela… Ela precisa de ajuda”, disse um espectador. “Nenhuma mãe diria que sente vontade de matar os filhos e jogar da janela. E olha que eu sou mãe solo também! Fala problemática. Ela precisa de ajuda psicológica, não é normal sentir essas vontades”, completou mais um.

Equipe se manifesta

Com a repercussão, a equipe da sister publicou uma nota sobre o caso. Segundo os administradores da conta, Fernanda usou apenas uma figura de linguagem para justificar o sentimento. “Deve ser muito difícil para interpretação de alguns entender a hipérbole de uma mãe exausta. Fernanda é mãe atípica solo e nós sabemos que muitas falas dela são sobre frustrações que a mesma enfrenta e que ela ressalta, como quando se abriu dizendo que não é uma pessoa feliz”, iniciou o texto.

O time também citou os diferentes contextos em que cada um está inserido: “A realidade de uns não é a de outros. Nanda vive por suas crianças, trabalha incansavelmente para poder manter um padrão de vida acessível para eles e ainda assim se martiriza por sentir que é insuficiente e que seus filhos merecem mais do que ela pode oferecer”.

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“Afinal, que mãe não quer dar o melhor para seus filhos? É fácil transformar um desabafo de uma mãe, privada de tempo e suporte em algo estratosférico sem tom para possibilidade de um contexto humanizado. É fácil julgá-la sem conhecer sua história e muito cruel insinuar qualquer coisa para além disso visto que o contexto pode ser muito claro, basta ter uma básica noção e boa vontade de como interpretá-lo sem os óculos do sadismo”, concluiu a nota.

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