Marcelo Dourado ‘repara erro histórico’ e pede desculpas por exaltar ‘orgulho hétero’ no BBB10; assista ao vídeo

Doze anos após vencer o reality, Dourado se retratou por frases problemáticas ditas ao longo da edição

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Nessa quarta-feira (16), Marcelo Dourado, vencedor do “BBB 10”, divulgou um vídeo em seu canal no YouTube se retratando por declarações problemáticas feitas dentro do reality. Na época, o professor de artes marciais proferiu frases como “orgulho hétero” ou “resistência heterossexual”, para rebater o adversário Dicesar, cujo “bordão” era “o mundo é gay”.

Sem rodeios, Dourado lamentou pelas declarações que chegaram a ser consideradas homofóbicas por parte do público e deixou claro que, hoje, não pensa mais da mesma forma: “De tempos em tempos, rola esse vídeo em que eu falo sobre orgulho hétero, resistência heterossexual, dentro de um reality show, sob condições controladas, específicas. Eu sofria muita pressão psicológica e provocações diárias dos meus adversários, mas nada apaga o fato de que eu era uma pessoa muito mais ignorante há 12 anos, do que sou hoje”.

O ex-brother destacou que pensamentos preconceituosos vão “contra o seu próprio legado e histórico familiar”. “Eu não percebia que a frase que meu adversário falava, ‘o mundo é gay’, era uma frase de resistência e inclusão. Na minha cabeça limitada, pensava que era uma afirmação genérica. Não percebia a importância daquilo para as pessoas que pertencem a essa comunidade que é constantemente vítima de violência. A resistência pertence às minorias. Nenhum hétero foi espancado até a morte por sua sexualidade”, ressaltou.

Por fim, o lutador argumentou que seu “jeito bruto”, além do ímpeto e da vontade de ganhar o jogo, podem ter “confundido as pessoas” que torceram por ele. “De repente, confundiram esse meu jeito com uma pessoa preconceituosa, algo que abomino. Se você torceu por mim achando que o que nos unia era o preconceito, quero distância. Quero nas minhas relações sociais, pessoas com empatia. Não pretendo, com esse vídeo, ganhar amizade e simpatia, mas apenas reparar o erro histórico do que eu falei e reconhecer o meu erro, que pode realmente ter sido interpretado como uma fala preconceituosa”, concluiu.

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