Silvio Santos nos deixou no último sábado (17), mas seu legado segue eternizado na lembrança de todos os brasileiros, principalmente daqueles que, de alguma forma, conviveram com o comunicador. Os funcionários, por exemplo, guardam boas recordações do patrão.
Nesta terça-feira (20), Flávio Ricco, colunista do R7, separou três relatos que mostram o quanto o dono do Baú se importava com os colaboradores. De acordo com Ricco, Silvio não gostava da ideia de implementar um ticket de alimentação, mesmo se fosse mais econômico para a empresa. Para ele, o importante era garantir que a cesta básica chegasse até a casa do funcionário. Até mesmo para aqueles que morassem fora de São Paulo.
O salário também era uma preocupação para Silvio. Se o dia do pagamento caísse em um final de semana, a ordem era pagar na sexta-feira. Segundo os relatos, para o apresentador não fazia sentido ele incentivar o público a pagar a prestação do Baú da Felicidade em dia, e a emissora deixar o pagamento do salário sair no dia “errado”.
Por fim, quando Silvio ficava sabendo sobre redução de benefícios, como o plano de saúde, de quem trabalhava no SBT, ele fazia questão de interferir. Em um momento específico, o comunicador ligou imediatamente para o vice-presidente José Roberto Maciel e pediu para o executivo verificar como era feito na Globo e implementar o mesmo sistema da emissora concorrente. “Como é na Globo? Veja e faz igual lá“, ordenou Silvio.
Desde o falecimento de Silvio, funcionários que trabalhavam à frente e por trás das câmeras, têm compartilhado histórias de como ele tratava todos de forma carinhosa, sem distinção pelos cargos ocupados. Carlos Alberto de Nóbrega, por exemplo, relembrou de quando Silvio pagou todo o tratamento de câncer para o pai do humorista, sem que ninguém soubesse.