Isabelle Drummond cresceu diante das câmeras, mas, agora aos 30 anos, os bastidores têm chamado mais atenção da atriz. Em uma entrevista divulgada pelo jornal O Globo, nesta segunda-feira (19), Isabelle explicou os motivos de ter se afastado das novelas e agora se dedicar ao cinema, como produtora e diretora de dois projetos.
Afastada das telinhas desde 2019, quando protagonizou a novela ‘Verão 90’, da TV Globo, a atriz revelou que só vai realizar projetos na carreira em que possa imprimir assuntos os quais ela considera importantes.
“Passei a sentir falta, nos trabalhos para os quais fui convidada, de poder acrescentar minha visão de mundo e meu lugar de mulher. Comecei a pensar algumas coisas, e daí saíram estes primeiros projetos. Tenho outros em desenvolvimento. Quero dar voz a histórias que me atravessam”, contou Isabelle à coluna Play.
A atriz, e agora diretora, explicou que para estar por trás das câmeras precisou fazer algumas escolhas. “Tive que parar um pouco em alguns períodos. Para fazer cinema no Brasil você precisa se dedicar. Filme é como uma empresa”, contou. Apesar de estar longe, ela não nega um retorno à TV. “Tudo depende do projeto, do momento. Eu sou uma atriz, eu me movo como atriz também. Depende de as coisas casarem. Não posso dizer que vai ser assim ou assado”, explicou.
Isabelle está inserida em projetos da dramaturgia desde os 6 anos, quando começou na minissérie “Os Maias”, da TV Globo. Desde então, emendou um trabalho no outro. Atualmente, a atriz está no ar nas tardes da emissora, como a protagonista Cida, na reprise de Cheias de Charme.
Drummond contou que sempre foi muito dura consigo mesma, e que não gostava de se assistir. “Eu fui bem crítica, mas ultimamente estou ficando mais generosa comigo mesma e com os processos”, comparou. “Hoje em dia sou mais suave, mas não amo assistir às minhas cenas. Gosto de viver aquilo e permitir que saia o que tem que sair naquele momento. Costumava ser bem crítica, costumava doer muito assistir. Hoje em dia fui ficando mais tranquila. Pelo fato de agora eu estar do outro lado (da câmera) e enxergar o ator, o processo tomou uma beleza diferente para mim”, comentou ela.
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Questionada sobre a intimidade, algo que sempre manteve fora dos holofotes, Isabelle contou que prefere falar sobre arte e visão de mundo. “Eu gosto de falar sobre arte, sobre meu trabalho. Eu gosto de trocar com as pessoas que querem conhecer mais a arte que estou fazendo e o meu olhar sobre o mundo”, explicou. Isabelle sabe que o público tem interesse em sua vida pessoal, mas está certa com a escolha de se manter mais privada: “Entendo a curiosidade nesse lugar. A curiosidade pessoal já é questão de escolha. Tem gente que abre mais, tem gente que abre menos. Eu abro menos”.
Nos cinemas, Drummond está envolvida em dois projetos. O primeiro, conta a história da carioca Laura Alvim que lutou para transformar a própria casa onde morava em um centro cultural, no Rio de Janeiro. Isabelle deve ser a protagonista do longa, além de produtora. O segundo projeto retrata a história da primeira mulher a usar biquíni no Brasil, a alemã Miriam Etz. Neste, Isabelle será diretora.
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