Jornalista da CNN norte-americana chora ao vivo ao fazer alerta sobre pandemia: “É muito difícil de aguentar” — assista

Impossível não se emocionar… Nesta terça-feira (12), Sara Sidner, repórter da CNN norte-americana, não conseguiu conter as lágrimas ao vivo ao apresentar uma notícia sobre o coronavírus na Califórnia, Estados Unidos. Embora o país já tenha começado a vacinação, a jornalista relatou que a situação da pandemia ainda é muito preocupante e continua tirando a vida de muitas pessoas. Para se ter uma ideia, mais de 14 mil novos casos de Covid-19 foram diagnosticados por dia na região, o equivalente a 10 habitantes com teste positivo a cada minuto, segundo o Los Angeles Times.

No momento em que ficou com a voz embargada, Sara falava justamente das entrevistas que coletou em um hospital com cidadãos que enfrentavam o luto após perder seus familiares. “Este é o décimo hospital em que estive para ver a maneira que essas famílias têm de viver depois disso, com uma dor que vai tão longe e é tão forte”, disse, emocionada, antes de fazer uma pausa para tentar se recompor. “É muito difícil de aguentar. Me desculpe, Alisyn [Camerota]”, pediu Sidner.

A âncora do telejornal tentou consolar a colega de trabalho. “Não há necessidade de se desculpar. Estivemos observando o seu trabalho ao longo deste ano horrível. E todos nós fomos atingidos por essa dor, essa dor coletiva em que todos nós estamos”, afirmou. “Ver essas famílias passando por isso, como estão perseverantes e que têm que ter esses funerais em estacionamentos, como os que você nos mostrou, é um trauma coletivo que todos nós vivemos todos os dias. Sara, nós somos gratos pelo amor que você traz para isso [o trabalho] todos os dias, assim como você é uma ótima repórter”, elogiou Alisyn Camerota.

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Sara encerrou pedindo aos cidadãos para se conscientizarem. “Não está tudo bem o que estamos fazendo um com o outro. Essas famílias não deveriam estar passando por isso. Nenhuma família deveria passar por isso. Então, por favor, ouça o que essas famílias estão dizendo. Faça o que puder para evitar que isso mate seus familiares, vizinhos, seus amigos, seus professores, médicos e bombeiros. Todas essas pessoas estão aqui para ajudá-lo, mas você tem que fazer a sua parte”, falou.