O ator Luciano Szafir revelou que nem tudo foram flores nos bastidores de “O Clone“. A novela exibida entre 2001 e 2002 foi um sucesso de público, mas em entrevista recente ao podcast “Papagaio Falante” ele contou que houve um atrito por trás das câmeras. Segundo o artista, o motivo para isso ter acontecido era um desejo dos telespectadores em relação ao desfecho da trama.
Szafir explicou que, na época, o público queria que a protagonista Jade, vivida por Giovanna Antonelli, ficasse com Zein, papel dele. Na novela, a mocinha era disputada por Lucas e o seu clone, Léo, interpretados por Murilo Benício. Além disso, ela também tinha o marido Said, vivido por Dalton Vigh.
“Entrei no quarto mês da novela. Na primeira semana, teve uma enquete no [Domingão do] Faustão em que foi votado quem ia ficar com a Jade. Deu mais de 50% para ficar comigo, e os outros 50% divididos entre os outros personagens”, lembrou o ator.
O personagem de Szafir, porém, virou queridinho entre os telespectadores e isso reverberou nos bastidores. “Começou um pequeno atrito ali. Não podia mudar a novela. A novela foi escrita para [a Jade] terminar com o personagem do Murilo Benício”, pontuou.
“A Gloria [Perez, autora da trama] escreveu um personagem sensacional. Era um cara cavalheiro, declamava poesias, entendia o lado da Jade e a ajudava mesmo estando apaixonado. Eu dançava, e tinha aquele fetiche, as roupas eram maravilhosas”, analisou ele.
“O personagem conquistou o público, e claro que isso causou atritos na novela. Tiveram que cortar muita coisa (…) Ficou um clima ruim. Não era esperado que isso acontecesse com o personagem. Todo mundo tinha que torcer pro Murilo com a Giovanna. Não ia mudar nunca. O amor dos dois era um amor lindo, só que o público acabou vendo de uma forma diferente”, adicionou. Apesar disso, a história foi mantida como o previsto desde o início, tendo Jade e Lucas como casal principal.
Assista ao vídeo completo abaixo:
Assista à entrevista completa:
Siga a Hugo Gloss no Google News e acompanhe nossos destaques