Neste domingo (5), o “Fantástico” realizou uma edição especial, com homenagens à jornalista Glória Maria, que faleceu na última quinta-feira (2). Entre os convidados que honraram o legado da comunicadora, estava a jovem Mirella Archangello, que viralizou em 2017 após um encontro emblemático com Glória.
Mirella, hoje com 16 anos, ficou conhecida como a “mini Glória Maria”, quando viralizou na web com seus vídeos reportando os problemas estruturais em seu bairro em Ribeirão Preto, acompanhada pelos irmãos. Na época, a pequena imitava os trejeitos de Glória e tinha até mesmo um microfone com o logo da TV Globo, emissora em que a jornalista fez seu nome.
No bate-papo com Maju Coutinho e outros convidados, Mirella falou do impacto de Glória em sua vida e relembrou o encontro marcante. “[Aquele encontro] mudou totalmente a minha vida. Eu, antes, queria fazer Letras, eu queria ser professora. Sempre gostei muito de ensinar e dava aula para os meus irmãos mais novos. E depois que eu gravei o vídeo e ela foi me visitar e eu conheci ela, eu percebi que eu tinha um dom e que eu poderia fazer Jornalismo”, contou a jovem.
“Eu acho que ela me ensinou a me expressar como mulher preta, periférica, ela me ensinou que eu poderia chegar aonde eu quisesse. Que eu poderia apresentar o “Fantástico” ou até viajar 100 países. Então, toda a minha vida mudou depois que eu conheci ela”, disse a jovem, bem emocionada.
Mirella Archangelo, repórter mirim que entrevistou Gloria Maria em 2017, subiu ao palco do #Fantástico neste domingo. ‘Toda a minha vida mudou depois que eu conheci ela’. 🖤 pic.twitter.com/fIpw858C9a
— Fantástico (@showdavida) February 6, 2023
Além dela, o dominical convidou a atriz Cacau Protásio e os jornalistas Tábata Poline, Lilian Ribeiro e Manoel Soares para discutir a história de Maria. Poline então recordou seu primeiro encontro, que ela definiu como “catártico”, com a comunicadora, que aconteceu na redação do “Fantástico”.
“Tinha pouca gente na redação, porque era época de pandemia e ela chegou para cumprimentar um colega. E quando ela chegou, eu paralisei e ela viu que eu estava muito nervosa e ela foi um amor. [A Glória disse] ‘Ai que bom que você está aqui, como você chama?’ A gente ficou conversando”, relembrou.
“Eu contei para ela que eu passei a minha infância e adolescência inteira com uma escova de cabelo na mão em frente ao espelho, fingindo que eu era ela e a gente trocou histórias e trocou energia. Ela falou: ‘O nosso lugar é aqui, seu lugar é aqui’ aí quando ela saiu, que minha ficha caiu, que eu tinha conhecido a Glória Maria, eu comecei a chorar, ficar nervosa”, detalhou Tábata.
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