No Limite 5: Ariadna e Íris Stefanelli se desentendem ao discutir sobre prostituição: “Você teve opção sim”; assista!

Treta Iris Ariadna 3

Salve-se quem puder! Além de enfrentar muitos perrengues e provas de tirar o fôlego, os participantes da quinta temporada de “No Limite” já estão demonstrando que estão com os nervos à flor da pele quando o assunto é a convivência. No episódio desta terça-feira (19), Ariadna e Íris Stefanelli, do grupo Carcará, se desentenderam ao falarem sobre prostituição e oportunidades que nem sempre são dadas a todas as pessoas da nossa sociedade. Ainda, após dar uma “rasteira” em Mahmoud na semana passada, Angélica Ramos foi eliminada pelos colegas de grupo Calango.

Discussão tensa

Para as câmeras, Íris comentou a respeito de uma conversa reveladora que o grupo teve no dia anterior com Arantes. “Ontem, a Ariadna foi contar um pouco da vida dela, que foi muito difícil, de doer o coração. Hoje, na discussão sobre prostituição, eu disse que tem que se tentar um caminho para a vida menos arriscado”, afirmou a mineira, referindo-se ao tema do bate-papo. No acampamento, a apresentadora falou da importância dos estudos e prestar concursos públicos, mas logo foi interrompida por Ariadna. “Amiga, não julga. Isso é um julgamento”, cortou.

A sequência mostrou Ariadna desabafando para a produção: Eu acho a Íris uma pessoa incrível, mas acho que ela vive um pouco fora da realidade. O fato dela ter tido mais privilégios do que eu, talvez faça com que ela viva em um mundo de fadas e infelizmente essa não é a minha realidade”. A modelo ainda compartilhou com Stefanelli e os outros colegas que a sua vivência não permitiu que se dedicasse aos estudos ou um emprego convencional.

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“Eu colocava currículo daqui, dali. Não tinha segundo grau completo. Não arrumava nada. Você acha que eu fui para onde, para não ser posta para fora de casa? Lá para a esquina de onde eu morava. Eu tive opção? Não tive”, argumentou. “Você teve opção sim”, rebateu Íris. “Não tive. Quando me olhavam com nome de homem e cara de mulher, eu não tive. Você não pode falar uma coisa quando não está dentro da realidade”, contestou Ariadna.

A mineira insistiu em sua teoria, apontando que ela mesma já teve trabalhos muito humildes, como passadeira e garçonete. Ariadna fez questão de lembrar sobre os privilégios da colega em nosso país, o que mais mata pessoas trans. Amiga, você é uma mulher branca, loira e dos olhos verdes”, pontuou. “Só o fato de ser uma mulher trans, já me tira todos os privilégios. Eu acho muito chato ter quer ficar debatendo isso. Ficou chato e eu preferi sair de perto. Eu gosto dela e ela tem muito o que aprender ainda sobre isso”, acrescentou Ariadna para as câmeras.

Com o clima pesado, Elana resolveu se envolver e aconselhou Stefanelli. “Tem pessoas que não tiveram oportunidades como a gente teve. Ela não tinha outra justificativa para seguir a vida. Era o que ela tinha”, explicou a participante do “BBB 19”. Prezando a boa convivência, Marcelo Zulu também disse: “Experiências e histórias a gente tem que ficar calado. Não dá para mudar, nada se muda”.

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Provas da semana

A prova Privilégio, com itens básicos para a alimentação dos participantes, foi vencida pelo Carcará. Na disputa, eles precisaram enfrentar um circuito de tarefas, em que tinham que auxiliar a passagem com pedaços de madeira e, por fim, montar um quebra-cabeça.

Para garantir a imunidade, os participantes precisaram amarrar um dos colegas nas mãos e pernas. Então, eles precisaram carregar a pessoa passando por diversos obstáculos. A segunda etapa exigia que nós fossem desatados para liberar porretes, e consequentemente dar acesso a bolas que deveriam ser atiradas até derrubar todos os pinos em cima de uma mesa. O grupo Carcará, pela segunda semana consecutiva, venceu a prova e fugiu da votação no portal.

Um dia da caça, outro do caçador

Na semana passada, o grupo Calango tentou arquitetar bastante os votos, e acabou reservando surpresas na hora de eliminar Mahmoud, quando Angélica, aliada do sexólogo, o enganou e votou nele. Nesta semana, as conversas foram mais “subliminares”, sem citar diretamente os nomes. Na primeira rodada de votação, Gleici Damasceno e Angélica empataram com três votos cada uma. Em seguida, as duas ficaram sem votar e os outros cinco participantes tiveram que escolher entre uma das duas para deixar o programa. Angélica levou a pior e recebeu três votos.