Os cachês e valores recebidos por MC Guimê no “BBB 23” serão penhorados pela Justiça de São Paulo. De acordo com Rogério Gentile, colunista do UOL, a decisão foi tomada em um processo no qual dois empresários cobram do cantor uma dívida estimada em cerca de R$ 2,9 milhões.
Segundo Gentile, a situação teve início em fevereiro de 2016, quando Guimê comprou um imóvel em Alphaville, região da Grande São Paulo (SP), por cerca de R$ 2,2 milhões. Contudo, os credores entraram na Justiça e disseram que o artista teria deixado de pagar em torno de R$ 777 mil. Eles pediram a rescisão do contrato e que o MC pagasse uma indenização por fruição – algo como um taxa de aluguel pelo período que ele utilizou a propriedade.
Com o processo, o cantor foi condenado em primeira instância em outubro de 2020. Já em agosto de 2021, o Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou a decisão. “O apelante (MC Guimê) assumiu, por livre e espontânea vontade, a compra do imóvel e não arcou com todas suas parcelas, fato incontroverso”, apontou o desembargador Coelho Mendes, relator do processo, em sua decisão.
Após apresentar um novo recurso, Guimê tentou explicar por que “deixou de honrar com as parcelas finais do contrato”, argumentando que o imóvel não teria sido entregue com as reformas que eles haviam combinado e que ele já tinha abatido dos valores. O artista ainda considerou que a taxa de fruição determinada pela Justiça era “abusiva”. Ele teria de pagar 1% ao mês sobre o valor do contrato desde que recebeu a propriedade.
Agora, como MC Guimê não teria feito o pagamento da dívida, a Justiça determinou a penhora. Todos os valores que o cantor receber durante sua participação no reality serão depositados em uma conta judicial pela TV Globo e pela Endemol. A equipe do artista foi procurada pelo hugogloss.com, mas não se manifestou sobre o caso até a publicação desta matéria.
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