O pai do serial killer Jeffrey Dahmer está considerando processar a Netflix pelas duas séries produzidas pela plataforma, que focaram nos assassinatos brutais cometidos pelo seu filho. De acordo com informações do The U.S. Sun, Lionel Dahmer, de 86 anos, está chateado por nunca ter sido comunicado sobre “Dahmer: Um Canibal Americano”, lançada em setembro. A produção tornou-se a segunda mais assistida da história do streaming.
Segundo a publicação, Lionel alegou que o serviço de streaming não pediu autorização para usar as imagens das gravações em fita da equipe jurídica de seu filho. Estes registros foram exibidos no documentário “Conversando com um Serial Killer: O Canibal de Milwaukee”, divulgado no início do mês.
O jornal ainda pontuou que as produções estão fazendo despertar novamente um fascínio das pessoas pelo assassino, inclusive com algumas delas se fantasiando como o criminoso para o Halloween. Jeffrey matou 17 meninos e homens entre 1978 e 1991. Seu pai, Lionel, agora mora em uma pacata zona rural do estado de Ohio. Ele se recusou a falar com a imprensa desde a estreia da última produção da Netflix sobre o seu filho, mas estaria “uma pilha de nervos”, já que os fãs estão aparecendo na sua propriedade.
O assistente de Lionel, que preferiu ser apenas identificado como Jeb, revelou ao The U.S. Sun que as medidas legais realmente serão tomadas. “Pelo que entendi e por tudo o que vi e testemunhei pessoalmente, Lionel não foi contatado sobre nenhum desses programas na Netflix”, afirmou ele.
“Eu conversei pessoalmente com alguns advogados e conversamos com seu editor sobre isso também devido a todo o caos que está acontecendo e as histórias que vimos”, acrescentou. “Lionel e a sua procuradora estão coletando informações e analisando um possível processo contra a equipe de produção ou possivelmente contra a Netflix”, explicou.
Jeb ainda comentou como não se pensou na comodidade e segurança de Lionel com a criação das séries, já que o pai de Dahmer se tornou uma pessoa pública após os crimes do filho – obviamente, contra sua vontade. “Todo mundo está dizendo que, se não houve correspondência, você busca indenização. Não houve nenhuma preocupação com o bem-estar de Lionel”, disse ele.
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