Dançando para o Diabo: Influencer revela ameaças de morte após série documental sobre “seita de TikTokers”; assista

Série chamou a atenção ao relatar uma suposta “seita de tikokers” liderada por um pastor nos EUA

A série “Dançando para o Diabo” continua dando o que falar, principalmente no relacionamento de Miranda Derrick e Melanie Wilking, as Wilking Sisters retratadas no documentário. Após as duas relatarem suas impressões do programa da Netflix, Miranda voltou às redes sociais e disse estar sofrendo ameaças de morte.

Em um depoimento publicado nesta segunda-feira (10), a tiktoker contou que sua vida está em perigo desde o lançamento do seriado. “Eu sei que normalmente não faço esse tipo de conteúdo. Eu só queria ser transparente e um pouco vulnerável com você”, começou a dançarina, que é casada com James Derrick. “Antes deste documentário, meu marido e eu nos sentíamos seguros. Agora que ele foi lançado, sentimos que nossas vidas foram colocadas em perigo”, continuou.

Miranda, então, narrou episódios nos quais ela e o marido acharam que o pior poderia acontecer. Segundo a criadora de conteúdo, os dois foram “seguidos por carros, receberam cartas de ódio, ameaças de morte e pessoas enviaram mensagens para que cometessem suicídio”. “Alguém disse: ‘Se eu te ver na rua, irei te pegar, então é melhor você arrumar um segurança’. Outra pessoa disse: ‘Se eu te ver andando na calçada, vou te enfiar no porta-malas do meu carro'”, contou.

Miranda ainda afirmou que não entende como sua irmã e seus pais pensaram que o documentário iria “ajudá-la” ou reparar o relacionamento deles. “Eu tenho me encontrado com a minha família para consertar o que foi quebrado e eu tenho amado isso, mas esse documentário fez com que isso fosse muito difícil de continuar. Eu acho que meus pais e minha irmã focaram tanto nesse programa que esqueceram de se esforçar para melhorar a nossa relação. Isso machuca”, concluiu. Assista:

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Série fez sucesso na Netflix

No seriado, os espectadores acompanham como Miranda e Melanie eram muito próximas, até que Miranda se associou à Igreja Shekinah, fundada por Robert Shinn na década de 1990. Em depoimentos, ex-participantes contam como a igreja incentivou os membros a romper o contato com os familiares e a doar grande parte de seu dinheiro para dízimos.

De acordo com ex-dançarinos que participaram da 7M, Robert reformulou a igreja para se envolver especificamente com influencers famosos do TikTok, aproveitando sua vulnerabilidade como aspirantes a artistas que se mudaram para Los Angeles para realizar seus sonhos. Eles disseram que acabaram dando a Robert a maior parte de sua renda por meio de dízimos, além de terem sido obrigados a participar de longas sessões de estudo bíblico tarde da noite e cortar totalmente o contato com a família.

Irmãs tinham milhões de seguidores nas redes sociais (Foto: Getty)

Nos últimos anos, Robert entrou com uma ação alegando difamação e calúnia comercial contra alguns ex-membros da igreja. No entanto, um grupo se juntou para abrir uma queixa associando a Igreja a fraude, trabalho forçado e tráfico de seres humanos. O caso deverá ir a julgamento em julho do próximo ano. Relembre os detalhes, clicando aqui.

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