The Witcher: Showrunner comenta “relação tumultuosa” de Geralt e Yennefer e entrega bastidores de cena “hilária” entre os dois: “É inesperado”

[ALERTA DE SPOILERS!!!] Após maratonar a primeira temporada de  “The Witcher” na Netflix, é impossível não se render à química do casal Geralt de Rivia (Henry Cavill) e Yennefer (Anya Chalotra). Vivendo em uma intensa montanha russa, cheia de idas e vindas, os protagonistas da série tem diversos momentos excelentes na série — inclusive a primeira cena de amor entre os dois, no quinto episódio, que é surpreendentemente… engraçada!

Em entrevista ao site ComicBook, a showrunner da série, Lauren Hissrich, revelou por que decidiu seguir a rota do humor em um momento tão importante para os personagens. Na cena, os dois acabam de enfrentar uma intensa batalha em que quase perderam suas vidas. No entanto, após trocarem olhares e algumas palavras, eles se entregam ao clima, ao som de uma trilha sonora leve e engraçadinha. O bardo Jaskier, que pensava que os dois estavam mortos, fica surpreso ao flagrá-los pela janela: “Estão bem vivos!”. 

Yennefer e Geralt depois do vuco vuco. (Foto: Reprodução/Netflix)

“A música na cena é tudo. […] Nossas compositoras, Sonya Belousova e Giona Ostinelli, são incríveis, e na verdade foi ideia delas embalar essa cena com algo mais divertido, ao contrário do que as pessoas acham que verão, [um momento] extremamente dramático. Esses são nossos dois protagonistas fazendo amor pela primeira vez. Não, não. É divertido. É hilário”, analisou Lauren. E acrescentou: “É um momento de escape para os dois naquele momento, e é inesperado. Mas isso é o início do que nós descobrimos ser uma relação muito tumultuosa e apaixonada no futuro”.

Só love, só love… (Foto: Reprodução/Netflix)

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A showrunner disse que, na série, a equipe de roteiristas sempre tenta fazer um balanço entre o drama e o humor. “Eu amo este exemplo, porque mostra que nossa prioridade na escrita é apoiada por todas as partes do processo. Pelas decisões que os atores tomam, pelas decisões que os diretores tomam, que os câmeras tomam, ou honestamente, que os compositores tomam. É, realmente, um esforço em grupo de tentar acertar o tom”, analisou.